sábado, 13 de dezembro de 2014

45 Anos de Jornalismo de Milton Alves


13 de dezembro de 1969... 17 horas, fazia calor na cidade de Aracaju. Meus pés pisaram pela primeira vez numa redação de jornal. Foi na lendária Gazeta de Sergipe. Naquele dia iniciava a minha caminhada no Jornalismo. Hoje, olhei a folhinha e lembrei: 45 anos se passaram. Fui recebido com muita elegância por craques de uma redação, ainda hoje referência do Jornalismo de Sergipe: Luiz Antônio Barreto, Nino Vicente de Aguiar Porto, falecidos, Ivan Macedo Valença e o comandante daquele time: Orlando Dantas, falecido. Explicaram-me, didaticamente, o dia-a-dia de um jornalista e o dever imperioso com a ética e concisão de texto. Depois, ao lado do jornalista e professor Antônio Vieira de Araújo, foi quem levou-me à redação da Gazeta de Sergipe, sentamos em frente à sede do jornal e assistimos, do lado de cá, o queimar de fogos de artifício na Barra dos Coqueiros que festejava, como festeja hoje, o dia de Santa Luzia, a protetora da luz. O tempo passou, a Gazeta de Sergipe fechou, vivi outras redações como as da Revista Visão (1975 a 1984) e a do jornal O Globo (1978 a 1994) e de outros jornais editados em Aracaju - Jornal de Sergipe, Jornal da Cidade, Cinform e Correio de Sergipe. Passei pelas redações da TV Sergipe e das emissoras de rádio Liberdade, Aperipê (então Rádio Difusora) e Cultura. O tempo passa, vejo o tempo passar e reflito invocando uma frase do jornalista e escritor Paulo Fernando Morais: escrevi verdades que as reescreveria hoje por outro ângulo - o da inverdade.

Foto e texto reproduzidos do Facebook/Linha do Tempo/Milton Alves.

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