13 de dezembro de 1969... 17 horas, fazia calor na cidade de
Aracaju. Meus pés pisaram pela primeira vez numa redação de jornal. Foi na
lendária Gazeta de Sergipe. Naquele dia iniciava a minha caminhada no
Jornalismo. Hoje, olhei a folhinha e lembrei: 45 anos se passaram. Fui recebido
com muita elegância por craques de uma redação, ainda hoje referência do
Jornalismo de Sergipe: Luiz Antônio Barreto, Nino Vicente de Aguiar Porto,
falecidos, Ivan Macedo Valença e o comandante daquele time: Orlando Dantas,
falecido. Explicaram-me, didaticamente, o dia-a-dia de um jornalista e o dever
imperioso com a ética e concisão de texto. Depois, ao lado do jornalista e
professor Antônio Vieira de Araújo, foi quem levou-me à redação da Gazeta de
Sergipe, sentamos em frente à sede do jornal e assistimos, do lado de cá, o
queimar de fogos de artifício na Barra dos Coqueiros que festejava, como
festeja hoje, o dia de Santa Luzia, a protetora da luz. O tempo passou, a
Gazeta de Sergipe fechou, vivi outras redações como as da Revista Visão (1975 a
1984) e a do jornal O Globo (1978 a 1994) e de outros jornais editados em
Aracaju - Jornal de Sergipe, Jornal da Cidade, Cinform e Correio de Sergipe.
Passei pelas redações da TV Sergipe e das emissoras de rádio Liberdade, Aperipê
(então Rádio Difusora) e Cultura. O tempo passa, vejo o tempo passar e reflito
invocando uma frase do jornalista e escritor Paulo Fernando Morais: escrevi
verdades que as reescreveria hoje por outro ângulo - o da inverdade.
Foto e texto reproduzidos do Facebook/Linha do Tempo/Milton Alves.
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