Linotipo
Boa pauta.
O primeiro jornal que eu conheci, o Jornal “A Semana”, do
jornalista Zeca Déda, em Simão Dias, era produzido no antigo processo
tipográfico: cada linha pacientemente composta, com seus respectivos espaços e
pontuações, a partir de letras de chumbo separadas por designer e tamanhos em
centenas de escaninhos dispostos em gavetas.
Já em Aracaju, o primeiro jornal onde eu trabalhei, o
“Sergipe Jornal” que fora do Jornalista Paulo Costa e houvera sido comprado por
José Carlos Teixeira, editado, então, por Edmundo de Paula, era composto ora
por tipos móveis ora por linotipo e impresso numa velha máquina apelidada de
“perereca”.
Esse jornal, vendido ao grupo “Diários Associados”, de Assis
Chateaubriand, deu lugar ao “Diário de Aracaju”, editado por Raymundo Luiz da
Silva e já em avançado processo de linotipia. A máquina Linotipo, inóspita e
barulhenta, era como um dragão de sete cabeças vomitando os lingotes de chumbo
que, devidamente empilhados, formatavam a matriz de impressão do jornal.
A modernidade gráfica foi implantada aqui por Nazário
Pimentel e Ivan Valença no avançado “Jornal da Cidade”, composto em máquina IBM
de esfera e impresso em Off-Set.
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