terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Boa pauta

Linotipo

Boa pauta.
Por Amaral Cavalcante. 

O primeiro jornal que eu conheci, o Jornal “A Semana”, do jornalista Zeca Déda, em Simão Dias, era produzido no antigo processo tipográfico: cada linha pacientemente composta, com seus respectivos espaços e pontuações, a partir de letras de chumbo separadas por designer e tamanhos em centenas de escaninhos dispostos em gavetas.

Já em Aracaju, o primeiro jornal onde eu trabalhei, o “Sergipe Jornal” que fora do Jornalista Paulo Costa e houvera sido comprado por José Carlos Teixeira, editado, então, por Edmundo de Paula, era composto ora por tipos móveis ora por linotipo e impresso numa velha máquina apelidada de “perereca”.

Esse jornal, vendido ao grupo “Diários Associados”, de Assis Chateaubriand, deu lugar ao “Diário de Aracaju”, editado por Raymundo Luiz da Silva e já em avançado processo de linotipia. A máquina Linotipo, inóspita e barulhenta, era como um dragão de sete cabeças vomitando os lingotes de chumbo que, devidamente empilhados, formatavam a matriz de impressão do jornal.

A modernidade gráfica foi implantada aqui por Nazário Pimentel e Ivan Valença no avançado “Jornal da Cidade”, composto em máquina IBM de esfera e impresso em Off-Set.

As datas, vocês procurem por ai...


Post migrado do Facebook/MTéSERGIPE.

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