Capa d'A Semana de 8 de setembro de 1946.
1ª Página d'A Semana - edição de 18 de julho de 1953.
1ª Página d'A Semana - edição especial de 07.09.68.
A Semana foi um jornal brasileiro editado na cidade de Simão
Dias, Sergipe,
no período de 1946 a 1969.
no período de 1946 a 1969.
Histórico.
Foi fundado pelo jornalista José de Carvalho Déda. O
primeiro número foi publicado em 08 de setembro de 1946. Nesta primeira fase,
“A Semana” circulou aos domingos, até 29 de julho de 1947, quando sua edição
foi interrompida por força do encerramento do contrato de impressão. Voltou a
ser editado em 18 de julho de 1953, já dispondo de oficina própria, na Rua Dr.
Joviniano de Carvalho, nº 37, em Simão Dias, ainda sob a direção de José de
Carvalho Déda, conhecido na cidade como Seu Zeca Déda. Passou a circular aos
sábados. O jornal seguiu em frente, com o feitio literário, noticioso e
combativo. Seu diretor, Carvalho Déda, usava vários pseudônimos para evitar a
repetição de seu nome em uma mesma edição. Assinava Leonardo de Vinci, na seção
“Retratos Femininos”; Carlos Eugênio, na “Seara Sergipana”; Marco Aurélio em
reportagens; Pakéso, em artigos políticos; João Sem Terra, na “Coluna dos
Lavradores”; Lynce, nos “Aspectos da Cidade”; Cazuza e Caduda em alguns
artigos. Nunca assinou ou usou pseudônimo em suas xilogravuras nem na coluna
“Política em Pequenas Doses” que escreveu, ininterruptamente, até a véspera de
sua morte.
Xilogravuras.
“A Semana” foi o
primeiro jornal de Sergipe a apresentar uma seção de charges. Para ilustrar o
jornal, a partir de 1959, Carvalho Déda passou a fazer xilogravuras -reprodução
de texto e imagem entalhadas em prancha de madeira em alto relevo - com perfis
de personalidades da época. Fez mais de quatrocentas xilogravuras que
satirizavam fatos de repercussão local, estadual e municipal em uma seção sob o
título “A Piada da Semana”. Poucos dias antes de falecer, resolveu assinar o
pseudônimo Zélis em duas xilogravuras, publicadas na edição nº 811, de
21.08.68. São antológicas suas charges sobre a alta de preços; a falta de iluminação
na cidade; a grande votação de protesto dada ao bode cheiroso, em uma cidade
Pernambuco, e ao rinoceronte cacareco, em São Paulo; a disputa eleitoral Jânio
X Lott; e Seixas Dorea X Leandro Maciel; o caso diplomático da pesca da lagosta
entre Brasil X França; e a força dos militares no poder.
Principais colaboradores: seu irmão, jornalista Francino
Silveira Déda (Seu Sininho), que escrevia, ininterruptamente, uma crônica
semanal sobre assuntos variados; e seu filho, Carlos Alberto de Oliveira Déda
(Beto Déda), com quem partilhou a direção do jornal. Também colaboraram com
artigos: Antônio Conde Dias, Artur Oscar de Oliveira Déda, Clarita Santana,
Cláudio Dinart Déda Chagas, Edson Carvalho Oliveira, Edson Freire Caetano,
Ferreira Filho, João Lima Filho, José Osvaldo Machado e Silva, Luiz Santa
Bárbara, Max Neto, José Aloísio Freire e Renato Nunes.
Bibliografia.
DÉDA, Carvalho. Simão Dias, Fragmentos de sua História; 2
ed. Gráfica e Editora J. Andrade. Aracaju.2008.pag.
BARRETO, Luis Antonio. Carvalho Déda no batente do jornal.
DÉDA, Carlos Alberto. Atividade jornalística de Carvalho
Déda, in Carvalho Déda -Vida & Obra -Coletânea..Grafica e Editora J.
andrade. Aracaju.2008. pp. 23 a 24. Acervo: Carlos Alberto Déda.
Texto e imagens reproduzidos do site: pt.wikipedia.org
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