domingo, 29 de janeiro de 2017

Jurandir Santos

Valadares, Geraldo Chagas Ramos, Governador Augusto Franco e JURANDIR SANTOS.
Foto reproduzida do site de Ludwig Oliveira/entreamigosnatv.com.br

Publicado no site Futebol Sergipano, em 24/10/2006.

Do Livro: "As Peripécias do Esporte Sergipano"  1ª Edição.

Jurandir O Astronauta. 

Jurandir Santos como jogador teve uma regular passagem pelo futebol sergipano, principalmente na cidade onde nasceu Maruim, interior sergipano.

 Na adolescência, iniciou no futebol, num time amador do Esporte Clube União. Naquela época o futebol era semiprofissional. Mais adiante, foi jogar no Centro Esportivo Maruinense, mesmo contra a vontade de seu pai, que era torcedor do Brasiliense.

 Chamado pelo seu genitor, Jurandir teve que dar explicações porque foi para o Maruiense. Disse ele que de nada sabia e, por isso, seu pai ignorou o fato. Vendo que não tinha futuro para levar adiante a sua carreira de jogador de futebol, Jurandir preferiu ser “cartolinha” do Maruinense.

 No final dos anos 80, o seu irmão Joãozinho foi um dos melhores goleiros do futebol sergipano, jogando pelo Santa Cruz de Estância, que tinha como charme fazer “pose” para os torcedores. Joãozinho tinha um bom futuro pela frente, mas preferiu encerrar sua carreira nos times amadores da cidade de Maruim.

 Depois de residir por mais de 20 anos na cidade de Rio de Janeiro, o cidadão Jurandir Santos retornou a sua cidade natal, que é Maruim, interior sergipano, precisamente no ano de 1975. A seguir Jurandir veio morar em Aracaju, numa república na rua de São Cristóvão entre ruas Lagarto e Simão Dias, ao lado do seu conterrâneo Ildegard Azevedo. Este foi Secretário de Segurança Pública e hoje é Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe. Jurandir trabalhava, na época, no Instituto do Álcool e do Açúcar-IAA, no edifício do Hotel Palace de Aracaju.

O professor Viana Filho, o “Tito”, foi o principal responsável pelo lançamento de Jurandir Santos na crônica esportiva sergipana. Tito sabedor de que Jurandir jogava bola no time do Maruinense, achou por bem de convidá-lo para ser o seu correspondente na equipe esportiva da Gazeta de Sergipe, enviando detalhes técnicos dos treinos e jogos do clube interiorano.

 Cansado, Tito convidou Jurandir para ser o seu substituto na editoria de esportes da Gazeta de Sergipe. Para ele, a Gazeta de Sergipe foi a sua universidade da vida. Depois, ingressou nas equipes esportivas das rádios Difusora, Jornal e Cultura. Jurandir fez questão de frisar que foi na editoria de esportes da Rádio Cultura de Sergipe, levado pelo seu amigo Raimundo Luiz, onde ele teve uma fase áurea no rádio esportivo deste Estado.

Com a saída de Raimundo Luiz do comando da equipe esportiva da Rádio Cultura, entra, em seu lugar, o radialista Carlos Magalhães. Acabando-se a parte redacional, os programas foram transformados em entrevistas. Foi quando Jurandir foi transformado em repórter de campo, fazendo dupla com o seu colega Gilson Rolemberg. Nasceu, conseqüentemente, a dupla famosa dos “astronautas”. Foi um dos fundadores da Rádio Atalaia/AM.

Além da Gazeta de Sergipe, Jurandir passou pelos jornais Diário de Aracaju, Jornal da Cidade, Jornal da Manhã/Correio Sergipense. No início da década 80, passou pela presidência da Associação dos Cronistas Desportivos de Sergipe-ACDS, onde fez uma profícua administração. Como um radialista/jornalista que sempre militou no esporte sergipano, Jurandir, com certeza, tem algumas peripécias a contar.

Relatou que, no final da década 70, aconteceu um fato “interessante”, quando houve o jogo entre Sergipe e Confiança, na época em que a Federação Sergipana de Desportos-FSD estava mudando de sigla para Federação Sergipana de Futebol-FSF. O Sergipe venceu por 1x0. Jurandir deu um “cacete” (gíria jornalística), quando escrevia num determinado jornal, no árbitro Antônio Vieira de Góes, taxando-o de “patriota”. Indo, no mesmo dia, horário da tarde, na Federação Sergipana de Futebol, Antônio Góis estava esperando o Jura, para pedir explicações sobre a tal nota. Disse Góis: “Você sabe que sou sargento do exército e posso lhe prender?”. Jurandir: “Como, se eu estava desempenhando a minha função?”. Góis: “Por que me chamou de patriota?”. Jurandir: “Você sabe o que é `patriota` no futebol? Primeiro, não entendo de exército, porque nunca fui soldado. Eu sei que ele é rígido. É para garantir a paz e nós brasileiros”. Góis: "Quer que eu faça você engolir o jornal?". Jurandir: “Você só tem ´dois´ e não ´três´, igual a mim?". Góis: "Então você quer ver, desça?" Jurandir desceu as escadas da Federação. Entretanto apareceu a turma do “deixa disso” e não houve entreveros entre ambos.

 Hoje em dia, Jurandir e Antônio Góis se dão muito bem. Uma das decepções que teve na imprensa escrita e, mais precisamente, aconteceu no segundo semestre do ano passado de 2001. Comenta Jurandir que trabalhou com diversas figuras que foram maiores expressões da imprensa escrita, citando, como exemplos, Raimundo Luiz, Eduardo Costa, Ivan Valença, Hugo Costa, Lobão e outros. Mas, infelizmente, um tal de “Zé”, que nunca foi jornalista, ou é, simplesmente, um “analfabeto”, remarcador de preços de mercadinho, aproveitando-se para trabalhar num jornal, através de um determinado político, recebeu do mesmo uma procuração, passando a ser um pseudojornalista. Foi a maior decepção que teve no citado matutino. Mesmo recebendo a solidariedade da direção do respeitável órgão de imprensa, Jurandir preferiu ficar em casa, cuidando dos seus netos e há mais de 2 meses, ingressou num importante jornal denominado de “Semanário Sportivo” que chegou em Aracaju com um ùnico objetivo que é desenvolver o esporte sergipano. Jurandir Santos como jogador teve uma regular passagem pelo futebol sergipano, principalmente na cidade onde nasceu, Maruim, interior sergipano. Na adolescência, iniciou no futebol, num time amador do Esporte Clube União. Naquela época o futebol era semiprofissional. Mais adiante, foi jogar no Centro Esportivo Maruinense, mesmo contra a vontade de seu pai, que era torcedor do Brasiliense. Chamado pelo seu genitor, Jurandir teve que dar explicações porque foi para o Maruiense. Disse ele que de nada sabia e, por isso, seu pai ignorou o fato. Vendo que não tinha futuro para levar adiante a sua carreira de jogador de futebol, Jurandir preferiu ser “cartolinha” do Maruinense. No final dos anos 80, o seu irmão Joãozinho foi um dos melhores goleiros do futebol sergipano, jogando pelo Santa Cruz de Estância, que tinha como charme fazer “pose” para os torcedores. Joãozinho tinha um bom futuro pela frente, mas preferiu encerrar sua carreira nos times amadores da cidade de Maruim. Depois de residir por mais de 20 anos na cidade de Rio de Janeiro, o cidadão Jurandir Santos retornou a sua cidade natal, que é Maruim, interior sergipano, precisamente no ano de 1975. A seguir Jurandir veio morar em Aracaju, numa república na rua de São Cristóvão entre ruas Lagarto e Simão Dias, ao lado do seu conterrâneo Ildegard Azevedo. Este foi Secretário de Segurança Pública e hoje é Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe. Jurandir trabalhava, na época, no Instituto do Álcool e do Açúcar-IAA, no edifício do Hotel Palace de Aracaju. O professor Viana Filho, o “Tito”, foi o principal responsável pelo lançamento de Jurandir Santos na crônica esportiva sergipana. Tito sabedor de que Jurandir jogava bola no time do Maruinense, achou por bem de convidá-lo para ser o seu correspondente na equipe esportiva da Gazeta de Sergipe, enviando detalhes técnicos dos treinos e jogos do clube interiorano. Cansado, Tito convidou Jurandir para ser o seu substituto na editoria de esportes da Gazeta de Sergipe. Para ele, a Gazeta de Sergipe foi a sua universidade da vida. Depois, ingressou nas equipes esportivas das rádios Difusora, Jornal e Cultura. Jurandir fez questão de frisar que foi na editoria de esportes da Rádio Cultura de Sergipe, levado pelo seu amigo Raimundo Luiz, onde ele teve uma fase áurea no rádio esportivo deste Estado. Com a saída de Raimundo Luiz do comando da equipe esportiva da Rádio Cultura, entra, em seu lugar, o radialista Carlos Magalhães. Acabando-se a parte redacional, os programas foram transformados em entrevistas. Foi quando Jurandir foi transformado em repórter de campo, fazendo dupla com o seu colega Gilson Rolemberg. Nasceu, conseqüentemente, a dupla famosa dos “astronautas”. Foi um dos fundadores da Rádio Atalaia/AM. Além da Gazeta de Sergipe, Jurandir passou pelos jornais Diário de Aracaju, Jornal da Cidade, Jornal da Manhã/Correio Sergipense. No início da década 80, passou pela presidência da Associação dos Cronistas Desportivos de Sergipe-ACDS, onde fez uma profícua administração. Como um radialista/jornalista que sempre militou no esporte sergipano, Jurandir, com certeza, tem algumas peripécias a contar. Relatou que, no final da década 70, aconteceu um fato “interessante”, quando houve o jogo entre Sergipe e Confiança, na época em que a Federação Sergipana de Desportos-FSD estava mudando de sigla para Federação Sergipana de Futebol-FSF. O Sergipe venceu por 1x0. Jurandir deu um “cacete” (gíria jornalística), quando escrevia num determinado jornal, no árbitro Antônio Vieira de Góes, taxando-o de “patriota”. Indo, no mesmo dia, horário da tarde, na Federação Sergipana de Futebol, Antônio Góis estava esperando o Jura, para pedir explicações sobre a tal nota. Disse Góis: “Você sabe que sou sargento do exército e posso lhe prender?”. Jurandir: “Como, se eu estava desempenhando a minha função?”. Góis: “Por que me chamou de patriota?”. Jurandir: “Você sabe o que é `patriota` no futebol? Primeiro, não entendo de exército, porque nunca fui soldado. Eu sei que ele é rígido. É para garantir a paz e nós brasileiros”. Góis: "Quer que eu faça você engolir o jornal?". Jurandir: “Você só tem ´dois´ e não ´três´, igual a mim?". Góis: "Então você quer ver, desça?" Jurandir desceu as escadas da Federação. Entretanto apareceu a turma do “deixa disso” e não houve entreveros entre ambos. Hoje em dia, Jurandir e Antônio Góis se dão muito bem. Uma das decepções que teve na imprensa escrita e, mais precisamente, aconteceu no segundo semestre do ano passado de 2001. Comenta Jurandir que trabalhou com diversas figuras que foram maiores expressões da imprensa escrita, citando, como exemplos, Raimundo Luiz, Eduardo Costa, Ivan Valença, Hugo Costa, Lobão e outros. Mas, infelizmente, um tal de “Zé”, que nunca foi jornalista, ou é, simplesmente, um “analfabeto”, remarcador de preços de mercadinho, aproveitando-se para trabalhar num jornal, através de um determinado político, recebeu do mesmo uma procuração, passando a ser um pseudojornalista. Foi a maior decepção que teve no citado matutino. Mesmo recebendo a solidariedade da direção do respeitável órgão de imprensa, Jurandir preferiu ficar em casa, cuidando dos seus netos e há mais de 2 meses, ingressou num importante jornal denominado de “Semanário Sportivo” que chegou em Aracaju com um ùnico objetivo que é desenvolver o esporte sergipano. Jurandir Santos como jogador teve uma regular passagem pelo futebol sergipano, principalmente na cidade onde nasceu, Maruim, interior sergipano. Na adolescência, iniciou no futebol, num time amador do Esporte Clube União. Naquela época o futebol era semiprofissional. Mais adiante, foi jogar no Centro Esportivo Maruinense, mesmo contra a vontade de seu pai, que era torcedor do Brasiliense. Chamado pelo seu genitor, Jurandir teve que dar explicações porque foi para o Maruiense. Disse ele que de nada sabia e, por isso, seu pai ignorou o fato. Vendo que não tinha futuro para levar adiante a sua carreira de jogador de futebol, Jurandir preferiu ser “cartolinha” do Maruinense. No final dos anos 80, o seu irmão Joãozinho foi um dos melhores goleiros do futebol sergipano, jogando pelo Santa Cruz de Estância, que tinha como charme fazer “pose” para os torcedores. Joãozinho tinha um bom futuro pela frente, mas preferiu encerrar sua carreira nos times amadores da cidade de Maruim. Depois de residir por mais de 20 anos na cidade de Rio de Janeiro, o cidadão Jurandir Santos retornou a sua cidade natal, que é Maruim, interior sergipano, precisamente no ano de 1975. A seguir Jurandir veio morar em Aracaju, numa república na rua de São Cristóvão entre ruas Lagarto e Simão Dias, ao lado do seu conterrâneo Ildegard Azevedo. Este foi Secretário de Segurança Pública e hoje é Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe. Jurandir trabalhava, na época, no Instituto do Álcool e do Açúcar-IAA, no edifício do Hotel Palace de Aracaju. O professor Viana Filho, o “Tito”, foi o principal responsável pelo lançamento de Jurandir Santos na crônica esportiva sergipana. Tito sabedor de que Jurandir jogava bola no time do Maruinense, achou por bem de convidá-lo para ser o seu correspondente na equipe esportiva da Gazeta de Sergipe, enviando detalhes técnicos dos treinos e jogos do clube interiorano. Cansado, Tito convidou Jurandir para ser o seu substituto na editoria de esportes da Gazeta de Sergipe. Para ele, a Gazeta de Sergipe foi a sua universidade da vida. Depois, ingressou nas equipes esportivas das rádios Difusora, Jornal e Cultura. Jurandir fez questão de frisar que foi na editoria de esportes da Rádio Cultura de Sergipe, levado pelo seu amigo Raimundo Luiz, onde ele teve uma fase áurea no rádio esportivo deste Estado. Com a saída de Raimundo Luiz do comando da equipe esportiva da Rádio Cultura, entra, em seu lugar, o radialista Carlos Magalhães. Acabando-se a parte redacional, os programas foram transformados em entrevistas. Foi quando Jurandir foi transformado em repórter de campo, fazendo dupla com o seu colega Gilson Rolemberg. Nasceu, conseqüentemente, a dupla famosa dos “astronautas”. Foi um dos fundadores da Rádio Atalaia/AM. Além da Gazeta de Sergipe, Jurandir passou pelos jornais Diário de Aracaju, Jornal da Cidade, Jornal da Manhã/Correio Sergipense. No início da década 80, passou pela presidência da Associação dos Cronistas Desportivos de Sergipe-ACDS, onde fez uma profícua administração. Como um radialista/jornalista que sempre militou no esporte sergipano, Jurandir, com certeza, tem algumas peripécias a contar. Relatou que, no final da década 70, aconteceu um fato “interessante”, quando houve o jogo entre Sergipe e Confiança, na época em que a Federação Sergipana de Desportos-FSD estava mudando de sigla para Federação Sergipana de Futebol-FSF. O Sergipe venceu por 1x0. Jurandir deu um “cacete” (gíria jornalística), quando escrevia num determinado jornal, no árbitro Antônio Vieira de Góes, taxando-o de “patriota”. Indo, no mesmo dia, horário da tarde, na Federação Sergipana de Futebol, Antônio Góis estava esperando o Jura, para pedir explicações sobre a tal nota. Disse Góis: “Você sabe que sou sargento do exército e posso lhe prender?”. Jurandir: “Como, se eu estava desempenhando a minha função?”. Góis: “Por que me chamou de patriota?”. Jurandir: “Você sabe o que é `patriota` no futebol? Primeiro, não entendo de exército, porque nunca fui soldado. Eu sei que ele é rígido. É para garantir a paz e nós brasileiros”. Góis: "Quer que eu faça você engolir o jornal?". Jurandir: “Você só tem ´dois´ e não ´três´, igual a mim?". Góis: "Então você quer ver, desça?" Jurandir desceu as escadas da Federação. Entretanto apareceu a turma do “deixa disso” e não houve entreveros entre ambos. Hoje em dia, Jurandir e Antônio Góis se dão muito bem. Uma das decepções que teve na imprensa escrita e, mais precisamente, aconteceu no segundo semestre do ano passado de 2001. Comenta Jurandir que trabalhou com diversas figuras que foram maiores expressões da imprensa escrita, citando, como exemplos, Raimundo Luiz, Eduardo Costa, Ivan Valença, Hugo Costa, Lobão e outros. Mas, infelizmente, um tal de “Zé”, que nunca foi jornalista, ou é, simplesmente, um “analfabeto”, remarcador de preços de mercadinho, aproveitando-se para trabalhar num jornal, através de um determinado político, recebeu do mesmo uma procuração, passando a ser um pseudojornalista. Foi a maior decepção que teve no citado matutino. Mesmo recebendo a solidariedade da direção do respeitável órgão de imprensa, Jurandir preferiu ficar em casa, cuidando dos seus netos e há mais de 2 meses, ingressou num importante jornal denominado de “Semanário Sportivo” que chegou em Aracaju com um ùnico objetivo que é desenvolver o esporte sergipano. 

NOTA DO AUTOR O jornalista e radialista Jurandir Santos, um dos grandes baluartes da crônica esportiva sergipana, infelizmente no ultimo dia 6 deste mês, partiu para o oriente eterno. O esporte sergipano foi quem perdeu com a morte de Jurandir Santos que aos 72 anos de idade, deixou 9 filhos, 3 netos e esposa. O nosso colega e amigo Jurandir Santos, que vinha afastado temporariamente da crônica esportiva, ultimamente estava cuidando da coordenação do II livro “As Peripécias do Esporte Sergipano”, editado por este jornalista e escritor. Que Cristo Jesus deixe o vovô Jurandír Santos, no lugar que ele merece.

Texto reproduzido do site:  linux.alfamaweb.com.br/futebolsergipano

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