segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

O Capital - Jornal de Resistência ao Ordinário


Publicado originalmente no site do Senac, em 30.06.15

O Capital - Jornal de Resistência ao Ordinário 

No Restaurante Cacique Chá o jornal teve sua edição de número “0” lançada no ano de 1991.

Sergipe tem tantos talentos ainda desconhecidos que precisam ser vistos, pois encantam com sua inteligência, ousadia, criatividade, sensibilidade, audácia, sabedoria e muito talento. Esses notáveis estão na nova e antiga geração que busca fazer a diferença com seu trabalho e sua ideologia.

Marcado pelas histórias contadas e vividas, o Restaurante Cacique Chá é um local especial em Aracaju, por que não dizer, em Sergipe. Lá muitos intelectuais, artistas e políticos se reuniam para bons papos, planejamentos, criatividade, ideias das mais ousadas, enfim, nesse lugar, arte, histórias e estórias se misturam.

Foi em 1991, no Cacique Chá, que a médica e jornalista Ilma. Fontes encontrou um espaço perfeito para lançar “O Capital- Jornal de Resistência ao Ordinário”, de sua autoria.  Um jornal alternativo, de circulação nacional e internacional que, nos seus 25 anos, marca  gerações com seus escritos.

Ilma Fontes, mulher guerreira, forte, de expressão singular e um sorriso largo, defende seus ideais com firmeza e fala dos amigos com um orgulho e carinho que emociona aqueles que conhecem o valor da amizade.

Essa mulher, que tem um amor especial pela imprensa trilhou diversos caminhos.  Começou na Gazeta, trabalhou com Paulo Veríssimo no Rio de Janeiro. Foi para Minas Gerais e retornou à Aracaju para fazer um filme e aqui, resolveu fazer uma revista sobre Mário Jorge. Arevista tornou-se uma série e teve o apoio da Sociedade Cultura Artística. Também criou a Folha da Praia, com Amaral Cavalcante, e em 1991 publicou “O Capital”, distribuído em 26 de junho de 1991, no Restaurante Cacique Chá.

“Foi muito oportuno esse momento em que o Cacique Chá está revigorado para  hoje (26.06.2015)comemorarmos os 25 anos do jornal e a entrega do prêmio que faço sempre em locais especiais. Esse troféu é um reconhecimento do que a gente chama “Resistência ao  Ordinário”. Quem recebe são pessoas que nas suas áreas e afazeres dão o melhor de si, sem pensar muito em dinheiro. É um prêmio verdadeiro, com uma escolha feita através de uma equipe. Neste ano estamos homenageando sete pessoas de destaque, afinal, esse número é bastante significativo para nós”, destacou Ilma Fontes.

“Esse local reinaugurado recentemente foi propício para esses vinte e cinco anos do jornal. Ilma é uma referência na cidade de Aracaju. Quando ela falou comigo sobre essa data tão significativa do lançamento do jornal aqui no Cacique Chá, nada mais oportuno do que ela se valesse desse espaço para celebrar o jubileu. Na qualidade de curador do memorial fiz essa ponte com o Senac, grande parceiro, para que viabilizasse esse evento do jeito de Ilma, trazendo pessoas que nesses anos pontuaram a história do Jornal “O Capital”. Esse evento é mais um marco na história do Cacique, agora revigorado com esse belo trabalho do Sistema Fecomércio/Senac”, destacou Mário Britto, amigo pessoal de Ilma.

Para o Diretor Regional do Senac, Paulo do Eirado, esse evento ocorrido no dia 26 de junho foi muito significativo para o Restaurante Senac Bistrô Cacique Chá. “Receber personalidades sergipanas que fizeram e fazem a história, e retornam para celebrar no mesmo local o jubileu de um trabalho, é memorável. Esse espaço é aberto para toda sociedade, para os bate-papos, lanches, almoços, eventos e visitas ao memorial Jenner Augusto”.

Após a entrega dos certificados e troféus aos homenageados, o jornalista Cleiber Vieira, presidente da Associação Sergipana de Imprensa, falou sobre Ilma Fontes. “Ilma é uma mulher que deixou a medicina para se dedicar à imprensa. Hoje, celebrando um quarto de século do jornal e, o mais importante, sem depender diretamente do estado, trabalhando diuturnamente com a ajuda dos amigos. Isso nos mostra que tudo começa com a escolha, um propósito, um desejo de compartilhar, sutileza, refinamento, perseverança, equilíbrio e  disciplina”, destacou Cleiber.

Esse é o Cacique Chá de ontem e de hoje, reconstruindo e construindo histórias.

Texto e imagem reproduzidos do site: 2.se.senac.br

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