quarta-feira, 8 de abril de 2020

Dia do Jornalista é Todo Dia, Toda Hora


Texto publicado originalmente no Facebook/Luduvice José, em 7 de abril de 2020

Dia do Jornalista é Todo Dia, Toda Hora
Por Luduvice José

Para firmar esta nossa data do Jornalismo, voltei no tempo e revivi boas oportunidades e lições na redação da querida GAZETA DE SERGIPE. Saia de casa, na rua Itabaianinha, dobrava a esquina da rua de laranjeiras e chegava até a rua da frente. Nossa Avenida Rio Branco, onde me entocava na redação da Gazeta de Sergipe, passando bons momentos e aprendendo com um time de primeira linha, comando do mestre Orlando Dantas e a turma: José Rosa de Oliveira Neto, Nino Porto, Ivan Valença, o repórter fotográfico Luiz Carlos Lopes Moreira, além de Délio, linotipista e impressor. E ali tocava-se o jornal que todos esperavam no dia seguinte. E muitas vezes colocá-lo na rua no horário ficava complicado pois, vez por outra chegava uma censura a uma matéria, a um assunto que já estava pronto e, então, tudo ia para a fornalha da linotipo e o calhau passaria a ocupar aquela página. Era um aprendizado diário, entre mudanças de eixo na condução de uma matéria ou fato, para que tudo ficasse esclarecido como exigia Senhor Orlando Dantas. Foi assim que fui inoculado pelo vírus do jornalismo e me tornei amigo do jornalista Ivan Valença, o filho do Sr. Hugo Valença, amigo íntimo da minha família. O aprendizado foi longo. Era um neófito sem noção, encantado por aquela plenitude noticiosa, ouvindo as cobranças do Sr. Orlando Dantas. O Ivan Valença dedilhava usada máquina datilográfica com velocidade invulgar. Ela não precisava olhar o teclado; sabia onde estava cada letra, cada assento, cada sinal. E quando concluía puxava rápido o papel que era encaminhado para o Délio que dominava a linotipo, num calorão que dava gosto, para se tomar muita água. E assim conheci o Ivan Valença de quem ouvia falar. Ficamos amigos. Muito anos depois, fui alvo de um comentário do Ivan, no Informe GS, noticiando que eu fora colocado à disposição do DER-SE, para implantar o Serviço de Relações Públicas daquela autarquia, no qual positivou justificando ter saído ganho para o órgão, pela intimidade que eu tinha já com a imprensa e com os métodos de formatação de material por ela realizados, além do conhecimento que tinha com muitos jornalistas. Àquela época eu era servidor da Ancar-Se e fui requisitado pelo Governador Paulo Barreto de Menezes e colocado à disposição do Der-Se. E como integrante da Ancar-se, já havia um bom tempo que instado pelo Sr. Orlando Dantas, era responsável pela coluna Sergipe Rural, cortesia do comandante da Gazeta, que era um defensor do trabalho que a empresa realizava junto ao homem do campo de Sergipe. A coluna se denominava Sergipe Rural e foi nessa convivência com o Ivan Valença que muito me espelhei para o jornalismo que se tornou minha profissão. E até hoje me orgulho da amizade do jornalista IVAN VALENÇA, a quem homenageio nesta data do Dia do Jornalista, representando todos os verdadeiros jornalistas de Sergipe, com muita honra e respeito.

Texto publicado na Linha do Tempo do Perfil no Facebook/Luduvice José

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