sábado, 17 de abril de 2021

A fascinante odisseia de D. Brayner..., por Igor Salmeron

Publicado originalmente no Perfil do FACEBOOK/IGOR SALMERON, em 9 de abril de 2021

A fascinante odisseia de Diógenes Brayner:

Genuíno Patrimônio do Jornalismo de Sergipe e do Brasil¹

Por Igor Salmeron *

Ao estudarmos sócio historicamente o percurso do Jornalismo em Sergipe, percebemos a altivez com quê Diógenes Brayner se destaca no cenário local-nacional. Podemos afirmar, sem relutar, que este ilustre personagem faz-se paradigma na atividade jornalística sergipana. Poucos são os que tiveram e possuem esse ímpeto de ir onde o fato está. Compromissado, repleto de obstinação: Eis Diógenes Brayner – Lenda viva, àquele que é sinônimo do mais alto rigor na esfera das notícias.  

No último dia 07 de abril, comemorou-se o especial Dia do Jornalista, que fora instituído no ano de 1939, por ato decisivo tomado pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI), para homenagear o médico e jornalista Giovanni B.L. Badaró, que havia sido morto por desafetos políticos no ano de 1830. Esses fundamentais profissionais da mídia possuem papel importantíssimo em apurar os fatos e levar as informações sobre os acontecimentos locais, regionais, nacionais e internacionais para as pessoas, de maneira reta e ética. Dito isto, o presente artigo foi feito para trazer uma análise biográfico-histórica acerca de um nossos mais destacados personagens na seara jornalística sergipana: José Diógenes Menezes Brayner.

No auge dos seus atuais 74 anos de idade, Diógenes Brayner continua pulsante no que tange à busca por notícias. Dotado por um entusiasmo inabalável, ainda se maravilha por essa atraente atividade que é o jornalismo. Brayner, sem dúvida alguma, ocupa status de Lenda viva em Sergipe – está no panteão dos seletos nessa diferenciada área. Só para termos uma ideia, por aqui em terras sergipanas já se soma mais de quatro décadas de inclinação ininterrupta e no total, quase seis décadas doadas integralmente à ambiência do jornalismo político. Sua dedicação é digna de louvor.

Toda informação trabalhada por Brayner é regida com ardor, exatidão e muita circunspeção. Dizem que quem o vê trabalhar de perto, costuma melindrar-se dias a fio no ensejo de uma notícia, só para apresentá-la por completa, despida e, se presumível e preferencialmente, privilegiada. Não se pode dissociar o seu fulgurante nome do universo político, já que seu entusiasmo diante dos fatos e das ocorrências sempre esteve em primeiro lugar no seu invejável currículo. Entre tantos destaques da sua ação prolífica no jornalismo, podemos elencar: notícias gerais e edição de alguns jornais. O matiz do seu brilhantismo jamais recrudesceu, pois soube programar alegria constante na concretude dos seus sonhos.

Seu entusiasmo nos remete à miríade de expertises que lhe delineia o domínio de profícuas habilidades. Desde quase os 15 anos de idade, Brayner se reinventava e já se debruçava com talento singular sobre o universo das notícias. Sua atividade tem como fagulha a Paraíba, onde depois se aperfeiçoa em Pernambuco, chegando ao Mato Grosso do Sul, Piauí e aportando, por fim, em Sergipe – justamente aqui o seu nomadismo na esfera noticiosa cessa e ele fixa as raízes que jamais lhe foram arrancadas. Podemos afirmar que Diógenes Brayner é e sempre foi um repórter, sem linguagem empolada. Homem distinto que continuamente se interessa pelo dia-a-dia da informação.

Ao estudar o riquíssimo trabalho de Brayner, percebemos que a sua impecável redação se volve para expor os fatos do cotidiano de uma cidade na forma rigorosa de sua intrépida escrita. Ele nutriu grande afeto por uma das mais sinuosas áreas jornalísticas: o jornalismo político. Ao escrever sobre política, Brayner sempre se prostrou diante de um imenso tabuleiro de xadrez, onde mexia em informações escamoteadas – nos interstícios dos bastidores para que pudesse cometer o seu célebre xeque-mate ao publicá-las. Diariamente ele destila esse trabalho impecável, sendo um ser humano que aprecia mais o clima noturno – nas madrugadas está em contínuo alerta para buscar informes e até ligar diversas vezes para uma fonte com o objetivo de afiançar detalhes delineadores de uma notícia.

Notas lacônicas o interessam. Dizem os mais próximos que Brayner é um cara inflexível. Mas nada que ele não consiga diluir pelo véu de reinvenção que impera em seu jeito de agir e conduzir com apreciável temperança sua vida. Prova disso é que grande parte dos leitores tratam Brayner muitíssimo bem. Iremos agora entrar com mais detalhes no seu percurso biográfico. Diógenes Brayner tem seu nascimento datado pelo dia 17 de janeiro do ano 1947 em Petrolândia, Pernambuco. Seus obsequiosos pais, Seu Arlindo Brayner de Lima e D. Leolinda Menezes Brayner, legaram ao filho educação e polidez cogente para conduzir seus caminhos com êxito. É no Recife que Brayner faz sua Faculdade de Comunicação, e para chegar até Sergipe vivenciou uma prolixa dispersão.

Para começo de conversa, Brayner foi para o Mato Grosso do Sul, fazendo carreira de bancário concursado pelo Banco do Brasil, emprego este que logo após abdicaria para se consagrar com inteireza à edificação da sua trajetória como profissional na comunicação. Apropinqua-se aqui em Sergipe, mais especificamente no ano de 1982, por meio de convite feito pelo então empreendedor nato Nazário Pimentel, proprietário do antológico Jornal de Sergipe. Vale ressaltar que Brayner nesse efervescente tempo, contraiu belo matrimônio com uma valente sergipana de Propriá, D. Adília Figueiredo Brayner. O fruto pródigo dessa primeira união nupcial resultou nos seus quatro inteligentes e notáveis filhos no cenário sergipano: Aloma, Alanna, Anco Márcio de Figueiredo Brayner e Pablo.

Além do pai prestativo que sempre foi, se mostra em dias hodiernos o carinhoso avô de Giovanna Lobo Brayner, Guilherme Lobo Brayner, Maria Clara Brayner Mendonça e de João Matheus Brayner Mendonça. Atualmente Diógenes Brayner é casado com a dedicada Renata Brayner, sua duradoura namorada – figura essencial em seu percurso existencial e, nomeadamente, no clássico Portal Faxaju. Estão juntos desde o ano de 2003, casando três anos depois em 2006. Renata contribuiu enormemente para que fosse fundado o referido e importante Portal em Sergipe, donde veio a se tornar notável diretora Comercial.

Em seu admirável trajeto profissional Brayner sempre teve imperiosa necessidade de se aproximar das boas fontes e ficar à disposição delas. Percebia sabiamente que a notícia de bastidor não chegava ao repórter se não fosse transmitida por alguém que participou dela e a refletiu. É imperativo habilidade para se aproximar de alguém que se adjudica para poder relatar um fato e isso, indubitavelmente, Brayner possui. O dia a dia da prática é que continuamente foi preponderante na sua atividade como jornalista. Brayner aprendeu o jornalismo nas redações e não somente nas ambiências acadêmicas. Cultivou excitação de estar na redação e ter que correr para cobrir uma notícia extra – fato este que faz com inestimável maestria que lhe é intrínseca.

Brayner foi e continua fascinado pelo risco da captação ampla de fatos que acontecem em determinados momentos. Uma das ações que caracterizam sua incrível trajetória reside no nascimento do Faxaju que foi originado num dia 19 de junho do ano 2007. Brayner antes desse derradeiro momento que lhe abriu as portas para a internet, assinava uma relevante Coluna, denominada Plenário, postada no tradicional site da Infonet. A transferência dessa Coluna para o Faxaju foi possibilitada muito em parte pelo auxílio do renomado empresário Nivaldo Almeida, ligado ao comando da Infonet. É importante frisar a ligação entre Nivaldo e Brayner, pois por meio da sua discrição, humildade e visão moderna em relação à tecnologia da informação, sobretudo, através da formação de excelente equipe para manter a Infonet funcionando de maneira visionária.

Nivaldo Almeida pôde viabilizar a disseminação do trabalho de Brayner na internet. Faz-se imperioso realçar que é notável o exímio trabalho de sua esposa Renata Brayner na direção Comercial e Administrativa do Portal Faxaju Online, pois faz prolíficos contatos com empresas, setores públicos e agências de publicidade em geral. Renata é a responsável pelo controle dos débitos e créditos, fazendo com elogiável eficiência e experiência de quem um dia já gerenciou uma loja de joias.

A vida financeira da empresa é garantida por Renata Brayner, o que lhe confere inegável relevância com relação aos demais componentes da equipe, incluindo o próprio Diógenes Brayner. Brayner é intransigente com relação à alteração dos fatos. Homem que dialoga, e que prefere conversar a fragilizar a classe dos jornalistas. A conciliação é ponto em voga na sua aguerrida personalidade que é calcada por paixão e a indispensável necessidade de prática da humildade. Fazer Jornalismo para Brayner é ter envolvimento direto com o fato, independentemente de outros fatores que levem a exercer a profissão.

Com relação a ter ocupado funções públicas na área de comunicação, Brayner em Teresina, graças ao auxílio de um amigo, Marconi Dias Lopes, um ex-gerente geral do Banco do Nordeste, ao ter assumido a Secretaria da Fazenda, o convidou para ser seu assessor de imprensa. Nesse tempo, Brayner exercia direção de redação do Jornal O Dia e foi uma experiência que lhe ensinou bastante a transitar entre contrastes. Hoje em dia, por exemplo, ele percebe que a assessoria mudou e que existem excelentes jornalistas prestando serviços a setores oficiais e privados, com responsabilidade, competência e absoluta liberdade.

Graças ao então governador Marcelo Déda, no ano de 2007, deu-se a estalar fagulha em Brayner para que enxergasse na comunicação online o futuro. A informação imediata atraía mais os leitores, e Déda sábio o inquiriu: ‘Por que não faz um site?’. Nesse tempo Brayner trabalhava ao lado do respeitado jornalista Sales Neto, que teve o ímpeto de convidar uma equipe técnica para construir um portal. Graças ao saudoso Marcelo Déda e a Sales Neto, Brayner pôde seguir nos bosquejos da internet. No universo do jornalismo político, Brayner navegou por muitas vezes em águas tempestuosas devido à vaidade que impregna essa sinuosidade – fator que ocasiona distanciamento da fonte. Diógenes continuamente sabia que o detentor das boas informações é a fonte, pela qual sempre tratou com respeito e participação na divulgação do fato.

É fundamental ter as fontes. Brayner ensina com a sua admirável jornada que há necessidade do jornalista ter a consciência de que ele é somente um intermediário entre a fonte e o leitor. Conquistar confiança é fator preponderante – sem ela não há a menor chance de se conseguir uma informação privilegiada. Brayner catava informações exclusivas dos bastidores da situação, mas também o fazia na oposição, tudo com a mesma ênfase. Seu golpe de Mestre: pois os leitores se dividiam com relação à posição política dele, muitos o consideravam governista e outros oposicionista. Isso sempre deixou Diógenes Brayner consciente de que estava jornalisticamente apropriado. Em épocas difíceis da sua vivência como jornalista, Brayner chegou a pegar dois anos e nove meses, assomada multa de 20 salários mínimos, pois se recusou a dar o nome de uma fonte nos anos de chumbo do AI-5. Foi em Teresina, e teve direito a suspensão condicional da pena. Ele teve que comparecer a cada três meses na Justiça Federal.

Uma das principais virtudes de Diógenes Brayner é reconhecer o erro, sendo esta característica tão cara a qualquer profissional da imprensa. Ele tem consciência de que ninguém é infalível e pode cometer divulgação imprópria da notícia. Brayner se torna digno, pois sabe que errar é humano. Mais precisamente aqui em Sergipe quando aportou, Brayner observou que se praticava jornalismo analítico, artigos e comentários pessoais eram encontrados a esmo. Não se tinha uma busca da informação enfática, era bastante escassa. Eram mais válidos os editoriais bem colocados, bem como o confronto político, o que incluía até os próprios membros da imprensa.

No seu cabeçalho, Brayner passou a fazer análises, primárias, do que acontecia na política e ficou fascinado pelo que ocorria nos bastidores. Percebeu que a verdade de todas as questões, relacionadas ao universo político, circulava de maneira conspícua nos proscênios. Desta feita, mergulhava fundo neles, o que lhe faz rememorar à época de Teresina donde mantinha esse processo de incessante busca pela informação excepcional, e onde fez a primeira coluna política intitulada: ‘Zona Franca’, um genuíno sucesso nesse tempo auferido. E foi acertadamente de Teresina que ele traz em seu bojo esse modelo continuado em Aracaju.

Brayner conheceu a política local e os políticos telúricos sergipanos. Escrevia a Coluna Painel sem conter sua assinatura, pois a linha do jornal não consentia. Brayner foi fundo e passou a dar informações de todos os municípios, inclusive das mais longínquas nas câmaras municipais. Essa ação fez toda a altercação – Brayner conseguiu trazer prefeitos e vereadores do interior para o noticiário político do jornal na capital. Interessante mencionar que Brayner em sua época escolar, foi aluno do Liceu Paraibano, chegando ao Científico, pois se imaginava um agrônomo. Resolveu fazer vestibular para Jornalismo na Católica de Pernambuco, uma das poucas Universidades do Nordeste que oferecia o curso. Nesse entremeio, havia sido aprovado em concurso do Banco do Brasil aos 17 anos e seis meses, sendo que só foi convocado três anos depois.

Brayner iniciou na cidade de Bela Vista, no Mato Grosso do Sul, fronteira com o Paraguai, sendo transferido para a cidade de Carpina, a 52 km de Recife, um ano sucedâneo. Foi aí que ele fez o curso específico de Comunicação Social, que se iniciava na Universidade Federal de Pernambuco. Era uma luta, pois saía de Carpina, e viajava a Recife para as aulas. Nesse tempo, Brayner começou a trabalhar no Diário de Pernambuco e voltou a sentir na pele a propensão pela notícia. Deixou o BB quando foi transferido para a Agência Guararapes, em Recife, e jamais voltou.

Dentre suas várias inspirações no cenário do jornalismo político brasileiro, podemos elencar: Carlos Castelo Branco, Alberto Dines, Zózimo Barroso do Amaral, este responsável por um novo modelo de colunismo social. Samuel Wainer, visionários dos anos 50 e 60, responsável por ter reformulado no jornalismo um projeto visual no seu jornal Última Hora e Mino Carta. Todos eles germinaram em Diógenes Brayner o espírito de que a notícia deve ser como o fato realmente aconteceu. O jornalismo para Brayner é feito para todos: tanto para pessoas consideradas eruditas e incultas.

Brayner sempre foi direto ao assunto, sendo este o caminho correto e indefectível para que se alcancem todas as classes sociais. Afinal, a tese diz que a notícia que interessa é aquela que foge à normalidade dos movimentos, atos e responsabilidades. Brayner no comecinho foi noticiarista, abonava formato de notícia aos telegramas do noticiário nacional e internacional. Nesse entremeio ele teve o maior aprendizado da sua vida nesse âmbito – logo após, passou a cobrir, como destemido repórter, as editorias de Cidade e Cultura, e daí Brayner se concretizou. Pela sua amizade com Nazário, o mesmo lhe solicitou que mudasse o visual do Jornal de Sergipe e que modernizasse a forma de redação e de como expor as notícias.

Brayner então passou uma semana e quando foi despedir-se, Nazário lhe fez o convite para editar o seu jornal. Por influência da sua até então esposa na época, Brayner aceitou permanecer aqui em Sergipe. Aos poucos ele observou que o quadro do jornalismo foi se modificando com a introdução do sistema de pautas e a busca pela notícia política, policial, de cidade, de economia e do interior, que passaram a fortalecer a informação que o leitor tanto carecia. Brayner, frisemos aqui: sempre teve tendência à cobertura política, resultante do corolário que havia praticado já em Teresina, e que recrudesceu ao se envolver diretamente no Diário de Pernambuco.

Lá começou como redator e em seguida foi editor de texto e logo após editor-geral. O assunto o começou a fascinar quando teve os primeiros problemas com o Golpe de 1964. A partir daí sentiu a necessidade de se aprofundar nas questões políticas de Pernambuco, do Nordeste e do Brasil. O audacioso garoto que nasceu às margens do Rio São Francisco, Petrolândia, alto sertão de Pernambuco veio para conquistar a tudo e a todos nessa seara da comunicação. Saiu aos quatro anos de idade e foi para João Pessoa, capital da Paraíba, onde viveu sua infância e adolescência. Seguidamente foi para Recife, onde passou a maior parte da sua vida adulta. Brayner passou cinco anos em Teresina, no Piauí, como editor do jornal O Dia.

Outra das suas primeiras atuações nos meios de comunicação que vale o destaque aqui no artigo está ligada a João Pessoa. Lá tem um jornal centenário A União. O editorialista era o Advogado e Jornalista Antônio de Arruda Brayner, seu admirado tio que lhe iniciou no mundo do jornalismo. Antônio Brayner o levou para trabalhar com ele em A União, acentuado detalhe: Diógenes Brayner tinha apenas 15 anos de idade e um talento pulsante. Ficava na revisão do Diário Oficial, essa experiência o deixou aturdido, pois lá pôde sentir as emoções diárias, percebendo desde cedo que ali era o seu melhor rumo profissional.

Começou como noticiarista, depois fez reportagens, cobriu eventos culturais, escreveu a primeira coluna sobre cultura, cujo título era ‘Pontos nos ís’, e em seguida outra sobre MPB. Brayner chegou a fazer teatro com Cátia de França, Zé Ramalho, Elba Ramalho, Alceu Valença dentre diversos que viraram celebridades. Ele que jamais havia se imaginado numa Editoria Política, percebeu que sua vida profissional estava erguida nesse bem-aventurado caminho.

O ano de 1982 foi decisivo para Diógenes Brayner. Sua permanência em Sergipe se deu por um porventura – no tempo em que dirigia o jornal O Dia, em Teresina, de seis em seis meses vinha a Sergipe, em férias esporádicas, para buscar sua ex-mulher que era de Propriá, mas aproveitava para visitar os pais e a família dela naquela cidade e em Aracaju. Assim que chegou por aqui, um empresário amigo o pediu para levá-lo ao proprietário do Jornal de Sergipe, no dia ulterior, o dono do jornal quis falar com Brayner: este era o mítico Nazário Pimentel, que desejava dinamizar sua empresa. Toda a história, como bem observada, já foi mencionada nos parágrafos anteriores.

Um dos seus maiores espólios está ligado ao de que um bom repórter político não deve se pendurar em partidos e nem abalançar preferências ou ideologias nos fatos que relatam no noticiário geral. O leitor, ouvinte ou telespectador tem que estar bem informado, com equidade e cautela, de todos os movimentos da política municipal, estadual e nacional. Podemos dar o veredito: No auge dos seus vívidos 74 anos de existência, Diógenes Brayner ainda nutre uma paixão juvenil pela notícia política – explicação disso? Paixão e contumaz paciência.

Seu olho de lince como profissional resgatando o contexto noticioso fornece toque de credibilidade ao fato exposto. A amplitude e detalhes da matéria – são pontos modelares na veiculação correta noticiosa. O tipo de informação hoje acontece dentro do tempo dela e não por meio da ânsia para que se concretize a fim de atender a pressa da divulgação. Brayner nos alerta sabiamente: o jornalista deve se acomodar ao tempo da notícia e olvidar o seu tempo determinado.  Dentre as tantas honrarias e homenagens que lhes foram conferidas podemos destacar o reluzente Prêmio Roberto Marinho de Mérito Jornalístico, ofertado pelo Senado no dia 29 de outubro do ano 2015. Este ígneo desiderato confirmou que Brayner, ao lado de nomes do quilate de Gerson Camarotti e Berenice Seara, é daqueles jornalistas brasileiros que pode ser classificados como especialista regional em sua profissão.

Diógenes Brayner foi também agraciado com a egrégia Medalha do Mérito Tobias Barreto no ano de 2018 na área Jornalismo, maior comenda cultural do Estado. Esta Medalha que foi instituída através da Lei Estadual Nº 2.55 de 21 de Novembro de 1985, atesta a distinção de Personalidades e Instituições que, por seus méritos e sua cooperação, tenham se destacado no Estado de Sergipe ou nacionalmente, contribuindo para o desenvolvimento das atividades culturais sergipanas. Diógenes mais uma vez atesta a sua importância para o fortalecimento da arte, cultura e educação. Segundo o Site Imprensa 24h, Diógenes Brayner foi o Melhor Jornalista de Sergipe em 2020, declarado como decano do jornalismo político no Estado.

Conclui-se que Diógenes Brayner sempre está em busca das notícias completas e exclusivas, alimentada por uma paixão irrefreável pela sua formidável profissão. Na seara política, Brayner espolia o legado de estudo referente a toda e qualquer informação, com o objetivo de descortinar o que está abstruso. Na sua esplêndida odisseia existencial em nível local-nacional, Diógenes Brayner com íntegra dedicação é levado a ser e estar no rol dos eternos em Sergipe e no Brasil. Se o exercício do jornalismo é a cura para a desinformação, e é prática cotidiana da argúcia – Brayner, significativo patrimônio do Jornalismo sergipano o faz com devida altanaria, indiscutível artesão esculpidor das palavras que não desvanecem jamais.

* Texto escrito por Igor Salmeron, Sociólogo - Doutorando em Sociologia pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de Sergipe (PPGS-UFS), com pesquisas financiadas pela FAPITEC/CAPES e faz parte do Laboratório de Estudos do Poder e da Política (LEPP-UFS).

E-mail para contato: igorsalmeron_1993@hotmail.com

Texto e imagem reproduzidos do Perfil Facebook/Igor Salmeron

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