domingo, 30 de maio de 2021

Milton Coelho da Graça morre de Covid no Rio

Legenda da foto: Milton Coelho da Graça morre de Covid no Rio (Crédito da foto: Reprodução)

Publicado originalmente no site G1 GLOBO, em 29 de maio de 2021  

Milton morreu aos 90 anos, vítima de Covid-19. Jornalista começou sua carreira no Diário Carioca, depois passou por vários jornais como o Última Hora e O Globo.

Por G1

Famosos e autoridades usaram as redes sociais para homenagear Milton Coelho da Graça. O jornalista morreu aos 90 anos, vítima de Covid-19.

"Foi-se o jornalista Milton Coelho da Graça. Nunca tive uma rivalidade profissional tão amistosa e divertida quanto a que dividi com ele na cobertura da Fórmula 1 nos anos 80, ele já consagrado pelo Globo, eu foca pelo Jornal do Brasil. Descanse em paz", publicou o escritor Sérgio Rodrigues no Twitter.

O também jornalista Zuenir Ventura, fez questão de falar sobre a qualidade profissional do colega. "Como repórter, redator e editor, Milton Coelho da Graça, foi o mais completo jornalista da minha geração. E não digo isso porque ele era um grande e querido amigo. Mas era o consenso dos seus colegas", comentou Zuenir Ventura.

Em nota, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), também prestou uma homenagem ao jornalista e relembrou parte de sua carreira.

"Faleceu nesta madrugada, aos 90 anos, de Covid, o jornalista Milton Coelho da Graça. Milton teve uma carreira brilhante e serviu de exemplo a várias gerações de jornalistas pela sua garra, pela convicção inabalável dos seus ideais, pelo amor e responsabilidade com que exercia a profissão. Entre outros veículos, ele dirigiu a Última Hora de Recife, quando foi preso e torturado no golpe de 64. Passou pela Editora Abril, onde dirigiu as revistas Realidade, Intervalo e Placar. Na década de 80, foi editor-chefe do jornal O Globo. Quando aconteceu a explosão da bomba no RioCentro, a censura queria proibir a divulgação da notícia e foi à redação do jornal. Com todo o apoio do dr. Roberto Marinho, Milton editou a primeira página com a informação e, quando os censores conseguiram falar com ele, o jornal já estava rodando na gráfica. A classe jornalística lamenta a partida desse profissional, que em toda a sua vida defendeu a liberdade de expressão."

Texto e imagem reproduzidos do site: g1.globo.com

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