terça-feira, 16 de abril de 2024

'Thaís Bezerra morreu', por Odilon Machado

Legenda da imagem: Foto de Thaís Bezerra, 
reproduzida do Google e postada pelo blog 'Meio Impresso'.

Publicação compatilhada do site INFONET/BLOGS, de 3 de abril de 2024

Thaís Bezerra morreu
Por Odilon Machado (blog infonet)

Esta foi a noticia que recebi ontem ao acordar.

Eu sabia que ela estava doente há algum tempo, tentando vencer uma moléstia terrível, mas não sabia que já estava tão mal

Os humanos, mesmo os gigantes, mulher ou homem, são frágeis.

Thaís era uma gigante, sobretudo no que escrevia, já que no papel cabe tudo, inclusive as minhas garatujas, e tantas outras nódoas, tão comuns aos inúteis.

Muito difícil é escolher pincéis e tintas, e com eles exprimir o riso e o colorido da vida, como Thaís o fazia semanalmente, seja com saúde, riso ou dor, hoje o sabemos com o seu passamento, vindo com surpresa, quase em susto.

A minha Tereza, que era sua amiga desde a infância, e eu tomamos esse susto.

Perdemos uma amiga a quem admirávamos bastante, embora nunca fôssemos habituês de sua coluna.

Por que iríamos ali sair, se vivemos muito bem, à margem do “jetset” social?

Bastava-nos percorrer suas linhas semanais, contemplar o seu sorriso, que era belo, muito belo, e com ele nos divertir algumas vezes.

Ao saber de sua morte, pensei em escrever algumas palavras de saudade, mas senti-me insuficiente no que pretendia.

Seu passamento nos deixava menores.

Como traduzir isso, se diante da morte todos nos sentimos apequenados e insuficientes?

Assim lembrei de um texto meu antigo, datado de 20 de agosto de 2008*, justo quando Thaís completava 30 anos de colunismo social, mensagem lida por ela em vida, e que bem vale repeti-la, ainda!

Segue agora como minha homenagem em suas exéquias

Ali eu falo em outras pessoas que me são caras também; Ivan Valença e Antônio Carlos Franco, que bem valem lembrar.

Antes, porém, um destaque necessário, por fugir do ordinário e ultrapassar o quase além, por extraordinário: Thaís era uma mulher em sua plenitude: bela (“Que me perdoem as feias [se é que existem!], mas beleza é fundamental!”), muito bela, isso em rosto, colo e curvas, a ensejar ciúmes, invejas e iras; uma mulher muito inteligente, criativa e suavemente apimentada; tudo aquilo que os homens admiram, sem falseios.

E se como mulher não foi mãe, para no todo completar-se; comenta-se no além do seu contorno, que soube muito bem ser uma tia querida, tia-avó inclusive!; E uma irmã bem-amada, a evidenciar que o seu viver transcendeu um excesso de ternura e fecundidade...

* Leia + clicando no Link > https://meioimpresso.blogspot.com/2019/08/parabens-thais-bezerra-por-odilon.html

Texto reproduzido do site: infonet com br/blogs

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