Foto reproduzida do Facebook/Anderson Christian de Souza.
Cinform só existirá no mundo virtual.
Por Ivan Valença/Infonet.
Quem já está acostumado, há quase 40 anos, à leitura todas
as segundas-feiras, que faça sol ou chuva, quer seja feriado ou não, do
semanário “Cinform” vai ter que perder o hábito de folhear o jornal em papel
fino já a partir da semana que vem. É que o jornal, embora sem aviso prévio aos
leitores, seguindo uma bossa mundial, migrou para a internet. Todos os cadernos
estarão por lá, a partir de 2ª., 17/7, do principal, do Olho Vivo, Traz a
Conta, etc., incluindo os artigos sobejamente críticos de César Gama e a coluna
de variedades de Anderson Christian.
O Cinform foi lançado
por uma dupla de engenheiros da Telergipe que lançaram um folheto contendo
todas as ofertas de um canal telefônico em papel para uma consulta mais rápida.
Mas, eles passaram o produto adiante quando o serviço começou a crescer. Depois
de mais dois proprietários, o Cinform chegou às mãos do empresário Antônio
Bonfim. Aí o jornal deslanchou, virou tamanho standard e deixou as apertadas
instalações da rua de Laranjeiras com Simão Dias e passou a ocupar uma sede
vistosa na rua Porto da Folha. O veículo viu-se, depois, acossado pela crise
que toma conta do país: os anúncios diminuíram assustadoramente e o dólar levou
o preço do papel lá pra cima. Por fim, bateu-se o martelo para a chegada à Internet,
como tem feito outros veículos, aqui mesmo no Brasil e no Exterior.
Portanto, o Cinform a partir de 2ª. feira somente será
possível se o leitor acessar a internet.
Texto reproduzido do site: infonet.com.br/blogs/ivanvalenca
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