Foto: (Reprodução/SOMESE)
Publicado originalmente no site Alô News, em 01 de outubro de 2018
40, ou 41 anos, com Thais Bezerra
Por Ivan Valença
Como o faz anualmente nos últimos quarenta anos, Thais
Bezerra, a nossa mais notável colunista social, fez circular o seu caderno
especial, recheado com informações preciosas do “high so” sergipano, chistes e
comentários muito bem colocados. Não à toa, Thais é uma das rainhas do
jornalismo local, sem ninguém a ameaçar-lhe o trono. É bom destacar que os 40
anos que ela comemora agora não são os de jornalismo dela, mas de sua passagem
pelo “Jornal da Cidade”, casa que a abriga desde 1978 quando se transferiu de
mala e cuia para o jornal então dirigido pelo saudoso Antônio Carlos
Franco.
De fato, Thais Bezerra começou um pouco antes, talvez em
1977, na extinta “Gazeta de Sergipe”, o oráculo de Orlando Dantas de cuja
equipe fiz parte a partir de 1958, com quatorze anos de idade. Naquela época eu
dirigia a redação e havia lançado um
produto novo com vistas a alcançar uma faixa de leitores mais jovem, pois a
“Gazeta” estava envelhecendo a olhos vistos. A “Gazetinha” iniciou a busca por
uma colunista social que se dispusesse a falar da juventude da cidade.
Fui então fazer uma reportagem (o repórter designado, Nilson
Socorro, não pode ir) sobre o lançamento de uma prancha em fibra de vidro, no
Iate Clube de Aracaju. Quatro belas jovens estavam por lá para testar o novo
modelo. Entre elas, uma me chamou a atenção não só pela beleza como pela
desenvoltura. De mim para mim mesmo,
cheguei a conclusão imediata que ela era a garota ideal para o que eu
precisava. Chamava-se Thais Bezerra, era filha de seu Álvaro Bezerra, do Banco
do Brasil, e d. Juju. Como não pude falar com ela naquele dia, tão logo cheguei
em casa liguei para Jorge Lins, também colaborador da “Gazeta”, para que
providenciasse um encontro meu com ela. O que foi concretizado dois dias
depois. Feito o convite, Thais Bezerra estreou no domingo seguinte, com a “Gazetinha”
acrescentando um “Gente Jovem” à sua denominação.
Já na primeira coluna, todos nós da “Gazeta” sentíamos que
ali estava uma colunista social perfeita. E não deu outra: foi um sucesso
imediato. Mas, que durou pouco, menos de um ano: Antônio Carlos Franco tirou-a da gente, oferecendo-lhe uma
enormidade de vantagens. Incluindo um caderno, aos moldes da “Gazetinha” com o
seu nome. Lá se vão quarenta anos dessa história que só me traz orgulho. Afinal
não é todo dia que se descobre uma Thais Bezerra para a vida profissional do
jornalismo.
Texto e imagem reproduzidos do site: alonews.com.br
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