Linotipo ou linótipo é uma máquina inventada por Ottmar
Mergenthaler em 1886, na Alemanha, que funde em bloco cada linha de caracteres
tipográficos, composta de um teclado, como o da máquina de escrever. As
matrizes que compõem a linha-bloco descem do magazine onde ficam armazenadas e,
por ação do distribuidor, a ele voltam, depois de usadas, para aguardar nova
utilização. As três partes distintas — composição, fundição e teclado — ficam
unidas em uma mesma máquina. A capacidade de produção é de seis mil a oito mil
toques por hora. Suas matrizes (superfícies impressoras) são em baixo relevo,
justapostas em um componedor (utensílio no qual o tipógrafo vai juntando a mão,
um a um, os caracteres que irão formar as linhas de composição). O próprio
operador despacha para a fundição, a 270 graus Celsius.
Mesmo com a quase extinção da técnica, com a chegada da
imprensa offset, alguns lugares ainda trabalham com o maquinário de linotipos.
Cidades interioranas, como Blumenau (Santa Catarina) mantêm até hoje gráficas
que trabalham com a linotipia e até com o processo de impressão de tipos
móveis, onde cada letra tem que ser escolhida e montada uma a uma.
Algumas das máquinas, produzidas nos EUA, datam de mais de
cem anos anos e continuam sendo usadas normalmente, para impressão de jornais,
livros e convites.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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