Texto publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 26/02/2016
EDITORIAL: 45 anos
O JC está comemorando hoje 45 anos, desde aquele distante
1971, quando chegou às bancas pela primeira vez e inaugurou uma nova era na
imprensa.
A Aventura Começa. Naquele 26 de fevereiro de 1971, esta era
a manchete principal de um novo jornal que chegava às bancas em Aracaju. O
JORNAL DA CIDADE inaugurava na imprensa local um novo formato, o tabloide, e
como veículo impresso, era apenas uma aventura que tinha que dar certo.
Gestado por dois profissionais competentes nos seus respectivos
setores – o publicitário Nazário Ramos Pimentel, dono da agência de publicidade
Pimentel Promoções e Publicidade; e Ivan Valença, vindo da “Gazeta de Sergipe”
–, o jornal conseguiu, logo nas primeiras semanas, vencer a resistência dos
leitores sergipanos, sempre refratário às novidades impressas e tornou-se logo
líder de vendas diretas ao consumidor.
Em menos de um ano, o JORNAL DA CIDADE investiu num
excelente corpo de repórteres, articulistas, diagramadores (coisa desconhecida
até então na imprensa sergipana) e confiou, principalmente, na argúcia dos
leitores, sem vincular-se a partido algum, a não ser o “partido do povo
sergipano”.
As grandes causas foram defendidas em nossas colunas,
porque, de certa forma, era isso o que o povo queria: a defesa dos minérios
sergipanos, do petróleo explorado pela Petrobras, a construção de um porto em
Sergipe, a melhoria dos fornecimentos de água e energia elétrica, para que as
novas indústrias que aqui chegavam pudessem investir com tranquilidade, sem
ameaça à falta de insumos básicos.
Em pouco tempo, o JORNAL DA CIDADE já se identificava como o
que o povo sergipano queria e, principalmente, era parceiro do desenvolvimento
da indústria e do comércio de Sergipe. Tudo isso só melhorou quando o empresário
e governador de Sergipe Augusto do Prado Franco comprou o veículo e deu-lhe
mais dinamicidade.
Nunca faltou ao JORNAL DA CIDADE a credibilidade que hoje
ainda dispõe. As grandes lutas para livrar Sergipe do atraso econômico
continuaram e o veículo gozou sempre da preferência popular.
Tanto em seus textos jornalísticos como em suas colunas
opinativas, e principalmente nos seus editoriais, o JORNAL DA CIDADE sempre se
identificou com o povo e as causas sergipanas. Os interesses de Sergipe e do
povo sergipano inspiraram obras primas em suas páginas vibrantes e coloridas
pela independência política a qualquer custo.
Ainda na primeira fase do jornal, a independência política
foi a tônica predominante. Quando passou às mãos do Dr. Augusto Franco, o
jornal ganhou em agilidade. Com o seu filho, Dr. Antônio Carlos Franco, o
JORNAL DA CIDADE incorporou a independência como “leit motiv” para continuar a
servir o povo sergipano.
Agora, obedecendo a direção dos empresários Marcos Franco e
Osvaldo Franco, além da Sra. Tereza Franco, o JORNAL DA CIDADE procura
respeitar o dístico do filósofo francês Beaumarchais que há algum tempo ostenta
na primeira página deste veículo: “Sem liberdade de criticar, não existe elogio
sincero”.
A subserviência passa distante do JORNAL DA CIDADE, que
abriga, ainda hoje, os melhores profissionais da imprensa sergipana. Nesta
edição, o leitor vai conhecer a história do jornal e quem, afinal, são aqueles
que preparam as edições diárias.
Estas se tornam possível com amplo noticiário local,
nacional e internacional, graças principalmente ao apoio dos leitores e dos
seus familiares. São 45 anos de lutas e, sem falsa modéstia, de vitórias
perante leitores qualificados.
Texto reproduzido do site: jornaldacidade.net
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