quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Correio de Sergipe celebra 20 anos...




Texto publicado originalmente no site do CORREIO DE SERGIPE, em 21/01/2021

Correio de Sergipe celebra 20 anos de compromisso com os leitores

Cento e sessenta e nove anos separam o surgimento do primeiro impresso oficial de Sergipe, o histórico “Recopilador Sergipano”, do nascimento do Jornal Correio de Sergipe (CS), anos marcados pela revolução da mídia e dos meios de comunicação. Parece que foi ontem. Num piscar de olhos, a trajetória do Correio de Sergipe completa hoje, 21 de janeiro de 2021, exatos vinte anos na comunicação sergipana.

Em duas décadas de muito trabalho, o Correio de Sergipe narra o dia a dia de Sergipe, do Brasil e do mundo, em páginas que abrigam política, economia, saúde, cultura…o cotidiano impresso e eternizado em um meio que possibilita que informações não se tornem esquecidas em meio a tecnologia que invadiu e transformou a rotina do mundo.

Nascido como Jornal da Manhã em 1986, fruto dos investimentos no desenvolvimento local do inesquecível João Alves Filho, foi em 21 de janeiro de 2001, por obra da visão moderna do empresário João Alves Neto, que o CS ganhou as ruas. ”Quando eu assumi a gestão do jornal, em 1999, com a vitória de minha mãe para o Senado, percebi que a imagem do antigo Jornal da Manhã estava muito desgastada por ser, na cabeça das pessoas, um jornal vinculado ao antigo PFL. Então, por sugestão do nosso diretor comercial à época, o famoso Carlão, fizemos um projeto de um jornal totalmente novo, com outro nome, outro projeto gráfico e editorial, e com inclusive outra equipe e modernos equipamentos de impressão. Então, fundamos o Correio de Sergipe, que do antigo só manteve o CNPJ. A recepção foi muito boa no mercado à época. A primeira edição então foi recorde, tanto em número de páginas quanto em faturamento”, revela João Alves Neto, diretor presidente da Agência Jornal de Notícias, que engloba o Jornal Correio de Sergipe.

Dinamismo

Pelas mãos do diretor de jornalismo, o saudoso José Araújo, que acumulou em sua carreira o cargo de correspondente do jornal “O Globo” e a presidência do Sindijor/Se, o Correio de Sergipe ganhou um formato dinâmico, contextualizado com o novo momento do mundo. O primeiro projeto gráfico do Correio de Sergipe levou a assinatura do designer Adilson Secco, um exímio profissional que integrava a equipe da Folha de São Paulo e um ano antes participou do desenvolvimento do projeto gráfico do conceituado Jornal Valor Econômico.

O passar dos anos, apenas solidificou a trajetória do Correio de Sergipe. Profissionais mantiveram o compromisso com os leitores e a direção do CS valorizou cada cabeça pensante que passou pela redação. Como esquecer o editor executivo Giovani Allievi; os colunistas Diógenes Brayner, Cláudio Nunes, Milton Alves e Habacuque Villacorte; e o irreverente Roberto Lessa.

Editora chefe do Correio de Sergipe há cerca oito anos, um cargo já ocupado por nomes como Marcos Cardoso, Giovane Allievi César Gama e Raimundo Brito, a jornalista Cláudia Lemos é responsável pela elaboração de cronogramas de produção, pela leitura final e avaliação editorial de textos. Além de finalizar as edições diárias, Cláudia comanda o Caderno Mais, com editorias de saúde, atividade fitness, crônicas e a coluna “Etc & tal” assinada pela jornalista Osanilde Oliveira, e lidera os lançamentos de suplementos especiais, como o “Memórias de Sergipe”, um rico e vultoso resgate de personagens históricos do estado.

Inicialmente convidada para assinar uma página semanal, a jornalista Maria Franco faz parte da história do CS. O jeito leve e positivo de traduzir os acontecimentos da sociedade sergipana logo ganhou reconhecimento, e a coluna se transformou no Caderno Vida, publicado há longínquos 18 anos. “O convite de João Neto surgiu de forma inesperada. Comecei muito nova, e o susto inicial logo passou. Fui aprendendo no dia a dia, crescendo junto com o Correio de Sergipe e com o apoio de muitos parceiros, amigos e anunciantes”, diz Maria.

Há dez anos como parte da família Correio de Sergipe, a baiana radicada em Sergipe, Paula Toquinho, é outro nome que cresceu junto com a empresa. “Me orgulho muito de poder contar essa história há 11 anos. A coluna “Conexão” está presente na rotina da comunicação sergipana e é um espaço reconhecido por colegas de ofício e por seus fiéis leitores. Um retorno que recebo até nas ruas, um carinho muito especial por onde passo”, enaltece a jornalista.

Premiação

Junto com o surgimento do Correio de Sergipe, nasceu também um dos produtos mais bem-sucedidos, o “TOP Correio”, uma premiação que já contabiliza 15 edições concedendo reconhecimento às marcas e empresas mais lembradas pelos sergipanos. “Estas 15 edições foram marcadas por noites inesquecíveis, cuidadosamente preparadas com o auxílio de cada membro da equipe Correio de Sergipe. Um trabalho que envolve um imenso processo de pesquisa de campo, análise de dados, preparação de um grande evento e a publicação de um caderno especial. Foi sempre uma alegria contar com a presença de nomes de diversos segmentos da economia e da sociedade sergipana ”, expressa Elisângela Brota, diretora do departamento comercial do CS. O Jornal pretende realizar, ainda este ano, uma nova edição do Top Correio.

Era digital

Com a revolução trazida pela Internet e seu intenso fluxo de informações, o Correio de Sergipe se adequou aos novos tempos. No jornalismo digital, a notícia luta contra o tempo, precisa chegar aos cidadãos em tempo recorde e com a mesma credibilidade. Firmado nos mesmos princípios do CS impresso, o portal AJN1 é a base da Agência Sergipe de Notícias na Web. Um importante passo da implementação da tecnologia nas práticas jornalísticas, representando uma revolução no modelo de produção e distribuição das notícias. “A meta sempre foi somar a informação em tempo real com os trabalhos no impresso, ou seja, estarmos presentes o tempo inteiro, quase 24 horas por dia, na vida do leitor”, enfatiza Cláudia Lemos.

No século XXI, o jornalismo, mesmo diante de inúmeras e duras adversidades, eliminou a tese da substituição e da extinção ao conectar-se com seus leitores. Hoje, os assinantes do CS possuem também acesso a um moderno aplicativo, no qual é possível ler, já nas primeiras horas do dia, a edição que chega às bancas. O App possibilita o acesso rápido a um vasto conteúdo, permitindo pesquisa eficiente num estalar de dedos. Otimista, João Neto enfatiza: “Nos últimos anos, a crise se instalou na imprensa, com a migração de parte dos leitores para a internet e consequentemente de parte dos anunciantes. Mas o jornal impresso, no mundo todo e no Brasil também, tem demonstrado uma resiliência muito grande, e nós não somos diferentes. Começamos a vender também assinaturas digitais e observamos o crescimento do portal AJN1. Acredito que o jornal impresso, dá muito mais credibilidade ao digital”.

Notícias

Os princípios básicos do jornalismo são fundamentais numa democracia, e uma sociedade não deve abrir mãos dos mesmos. “Sonho que o jornalismo do futuro ainda esteja voltado para os valores e atitudes que fundamentaram e fundamentam os grandes nomes do jornalismo que fizeram e fazem história. A notícia precisa continuar a ser tratada com seriedade. O jornalismo do futuro não pode deixar o imediatismo imposto pelas redes sociais corromper seus princípios, sua razão de existir. As pessoas precisam continuar confiando no trabalho do jornalista. Nesse quesito, o jornal impresso leva vantagem, uma vez que tem um tempo de apuração maior”, coloca a editora Cláudia Lemos.

Seriedade e respeito – A diretora de jornalismo do Jornal Correio de Sergipe (CS), a jornalista Cláudia Lemos, diz que nessas duas décadas de existência, o CS manteve o espírito de inovação que provocou o seu surgimento. “Novos projetos gráficos, novos conteúdos e o passo para o online são provas de que estamos em constante transformação a fim de surpreender o leitor, seguir tendências e acompanhar as mudanças que surgem com o passar do tempo”, diz.

Cláudia Lemos conta que já trabalhava no Jornal da Manhã e continuou com a mudança para Correio de Sergipe. “Não só acompanhei a transformação, como participei dela. Um novo projeto, novos profissionais, novas editorias e muita vontade de fazer a mudança acontecer. Foi um momento único para toda a equipe. Todos que continuamos e as pessoas que já passaram por aqui, ajudam e ajudaram a construir essa história de sucesso”, observa.

O Correio de Sergipe é um jornal diário e completo, tendo editorias de Política, Urbano, Economia, Saúde, Educação, Sociedade, Variedades… O jornal tem também um time de colaboradores e de articulistas renomados em âmbito local e nacional. “Trazemos em todas as edições a coluna de Cláudio Humberto, com acontecimentos nacionais. A edição de fim de semana saí mais recheada, com o Caderno Vida/Mais e vários artigos”, ressalta Lemos.

"O Jornal Correio de Sergipe se consagrou no mercado com uma história pautada na valorização do leitor por meio da garantia da manutenção dos princípios que fundamentam o jornalismo: ética, imparcialidade e pluralidade.  Temos uma busca incessante pela verdade dos fatos. A notícia é tratada com seriedade e respeito. Buscamos ouvir todos os lados e entregamos ao leitor o máximo de informação para que ele tenha condições de tirar suas próprias conclusões. Esse é o papel do jornalismo”, destaca a diretora.

Jornalismo

Ela ainda faz questão de falar sobre a responsabilidade que um veículo de comunicação tem que ter com a sociedade. “O jornalismo tem a missão de ser a voz de quem sofre. De ser uma fonte segura de informação. De não deixar que fatos sejam esquecidos. De informar e formar a opinião pública. De não deixar que acontecimentos sejam abafados. Quando o jornalismo é exercido com respeito, ética e profissionalismo, a sociedade se beneficia. No CS temos liberdade para sermos verdadeiramente imparciais. Isso não tem preço. Espero continuar construindo essa história por muito mais tempo, se assim Deus permitir”, conclui Cláudia Lemos.

Texto reproduzido do site: ajn1.com.br

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