Publicado originalmente no site JORNAL DA CIDADE, em 26 de fevereiro
de 2021
JC celebra 50 anos de compromisso com a verdade
Principal jornal impresso de SE comemora meio século de
atuação ética, credibilidade e responsabilidade com o bom jornalismo
Com quantas histórias se fazem uma boa história? Essa pergunta, que pode gerar diversos questionamentos e reflexões, também nos remete a uma resposta simples, quando se trata do Mais Completo de Sergipe. Isso porque, no JORNAL DA CIDADE, o arsenal de escritos se perde à vista – e é impossível contabilizar todas as linhas que preenchem sua trajetória.
Mas uma coisa é fácil de se responder: o JC tem história. Muita. O veículo chega aos 50 anos com uma narrativa vívida, sendo exemplo de comunicação precisa, responsabilidade ética e apuração fidedigna. Sem perder tempo. Sempre ao lado da responsabilidade social e comprometimento com a realidade dos fatos. Porque com o JC, a notícia não para. Nem pode parar. Sua circulação começou em fevereiro de 1971, mas, naquela época, somente às segundas-feiras, sendo um periódico semanal.
Muitos não sabem, mas o JC começou em formato de tabloide – que é um jornal menor, tipo uma pastilha –, sendo fundado pelo empresário Nazário Pimentel e pelo jornalista Ivan Valença. E, entre novembro de 1971 e janeiro de 1972, o veículo seguiu esse padrão, até que passou a ser diário. Mas foi no ano de 1976 que o JC passou por uma mudança mais significativa, e, com pouco mais de cinco anos de atuação, tornou-se líder de mercado. Isso fez com que o veículo também ganhasse uma nova linha jornalística, após ter sido vendido ao empresário Augusto Franco. A partir de então, o Mais Completo cresceu e assumiu a forma de standard – formato utilizado até hoje.
Os projetos executados por Antônio Carlos Franco e Osvaldo Franco, que investiram em um novo parque gráfico no Estado, através da aquisição de novas e modernas rotativas, trouxeram modernização ao periódico, que ganhou um layout mais contemporâneo, atrativo e ainda mais profissional. Já em 1980, o jornal passou por uma nova e extensa revolução gráfica e foi, cada vez mais, se consolidando como referência em jornalismo em Sergipe. Porém, a grande mudança aconteceu mesmo em 1999, quando o JC chegava aos 28 anos de trajetória. Naquele ano, o JC ganhou duas unidades de impressão gráfica, que trouxeram ainda mais informatização à redação e remodelou a composição do jornal. Dessa maneira, o Mais Completo revolucionou a comunicação impressa sergipana, passando pela aquisição de equipamentos de pré-impressão e, finalmente, passou a ser colorido.
NOVAS MUDANÇAS
Em agosto de 2003, o empresário Antônio Carlos Franco
faleceu e, a partir disso, a direção do veículo ficou a cargo de seus filhos,
Marcos Franco e Osvaldo Franco, e, também, de Tereza Franco. A nova gestão
sagrou-se como a terceira geração da família a comandar o JC. Mudou a direção,
mas a missão seguiu sendo a mesma – todavia, agora, com uma linha editorial
ainda mais tecnológica e moderna.
Um dos principais exemplos dessa nova atualização foi a impressão com máquina rotatória, que ampliou as tiragens diárias e expandiu o veículo. Através dessa última reformatação, foi possível aumentar o número de páginas coloridas, valorizando o conteúdo de algumas editorias e dando novas opções a seus anunciantes. Desta maneira, o JC atraiu um volume maior de leitores, incentivando a cultura, informando a sociedade e participando de todas as reformulações, não só de Sergipe como também do Brasil.
Esses investimentos são, para o empresário Marcos Franco, sócio-proprietário do JC, respostas de um sonho gerado pelos seus antecessores. Fator que, segundo ele, reflete diretamente na qualidade do material produzido diariamente pelos produtores, repórteres, revisores e editores. “O JORNAL DA CIDADE é um órgão de comunicação independente e que construiu a sua grande credibilidade ao longo dos seus 50 anos. Apesar das dificuldades que o passar do tempo nos impõe, hoje estamos comemorando 50 anos com uma boa imagem e uma boa aceitação em toda a sociedade”, destaca.
Além disso, Marcos Franco reforça que um dos motivos do sucesso do JC está inteiramente ligada ao cumprimento da missão inicial do veículo. “O compromisso de bem informar nos fez detentor da confiança dos sergipanos e devemos isso, também, à seriedade e à disposição de todos que trabalham no JC. Agradecemos aos nossos assinantes e demais leitores e àqueles que atuam no mercado e que têm no JORNAL DA CIDADE um bom parceiro”, complementa.
Para o diretor de Redação do JC, jornalista Eugênio Nascimento, o impresso, mesmo em tempos adversos, vem sobrevivendo, pulsa. O impresso é o carro-chefe do jornalismo, que conta ainda com o www.jornaldacidade.net e se faz presente diariamente nas redes sociais, mostrando fatos, verdades e enfrentando o fake. O JC é o maior jornal diário de Sergipe, posição conquistada lá atrás e mantida até os dias de hoje. É bem aceito em todo o Estado e em todos os segmentos sociais. Trata-se de uma marca sólida e querida por todos. Tem credibilidade e se faz sempre presente acompanhando os fatos mais relevantes de Sergipe e contando com amplo noticiário nacional, internacional e esportivo.
PATRIMÔNIO VIVO
Quem vê Paulo Roberto, conhecido por todos como Paulinho,
com seu antigo rádio de pilha acompanhando as transmissões esportivas, não
imagina toda a linda história que ele carrega em cada passo apressado que dá.
Aos 70 anos de idade, sendo 52 destes dedicados ao jornalismo, o editor de
Esportes do Mais Completo é o funcionário mais antigo do veículo – e um dos
principais nomes da comunicação esportiva em Sergipe. Mas sua história com o
futebol começou bem antes disso. “A Copa do Mundo de 1958 me despertou essa
paixão que carrego até hoje. A partir daí, comecei a frequentar os estádios e
percebia que nenhuma outra coisa me dava mais satisfação. Fui jogador de
futebol amador e sempre tive uma paixão por esse esporte. Então, a partir
disso, comecei efetivamente a acompanhar jogos, campeonatos etc.”, relata.
No JC, Paulinho descobriu uma outra paixão: a escrita. “Entrei na equipe do JORNAL DA CIDADE há mais de 40 anos, como voluntário, ao lado do grande amigo Givaldo Batista, hoje editor de Esportes do Jornal do Dia. Éramos dois meninos e a sede funcionava ali no cruzamento da Avenida Ivo do Prado com São Cristóvão. As publicações eram semanais naquela época. Desde o começo, já escrevia sobre futebol – herança dos tempos de reportagem de rádio. Cobria tudo que era relacionado ao futebol, desde os grandes campeonatos do Estado aos amadores.
De lá para cá, foram muitas coberturas, diversos campeonatos e muita história”, relembra. Mesmo passados todos esses anos, Paulinho mantém a lucidez e inquietação do mesmo menino apaixonado por futebol. Para ele, não há nada mais satisfatório do que acompanhar os jogos e poder colocar suas percepções no papel. “A mente ainda permite que continue trabalhando com o que mais gosto. A saúde está em dia e ainda sei que posso contribuir com o jornalismo esportivo do meu Estado. Então, sigo acompanhando treinos, jogos e tudo que é relacionado ao esporte em Sergipe”, afirma. “O JORNAL DA CIDADE é, literalmente, minha segunda casa. Foi aqui que fiz amigos, cresci profissionalmente, me projetei como pessoa e aprendi muito sobre tudo. O JC me moldou e trouxe muitas experiências que trago comigo até hoje. Aqui fiz minhas melhores amizades. Pessoas com quem posso contar e compartilhar histórias de vida. Foi, é e continuará sendo parte importante da minha trajetória. Por isso sou grato por tudo que vivi, e ainda viverei, em cada nova pauta”, acrescenta.
Por John Santana
Foto: André Moreira
Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net
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