DIREITO À PORNOGRAFIA
Conheça mais sobre a vida de Larry Flynt
de Nova York
Larry Flynt é famoso por ser dono da revista pornográfica "Hustler", por ter levado à Suprema Corte dos EUA sua batalha pela liberdade de expressão e pelo filme "O povo contra Larry Flynt" (1996), que retrata sua vida e que foi finalista do Oscar.
Flynt nasceu no Estado de Kentucky, há 57 anos. Começou sua
vida como empresário comprando um pequeno cabaré local. Nos anos 70,
administrava uma cadeia de casas noturnas de striptease e era dono de um
império gráfico encabeçado pela "Hustler".
Ele foi processado por publicar charges e fotos obscenas.
Enfrentou a ira do reverendo ultraconservador Jerry Falwell e chegou a ser
condenado a 25 anos de prisão. Apelou, levou o caso à Suprema Corte e fez da
liberdade de expressão a sua bandeira. A pena foi revogada.
² Cadeira de rodas
Desde 1978, Flynt anda de cadeira de rodas. Ele foi baleado
quando saía de um julgamento na Geórgia (Costa Leste dos Estados Unidos).
Em 1996, sua vida foi levada para o cinema, num filme do
diretor Milos Forman. O ator Woody Harrelson fez o papel de Larry Flynt.
Polêmico, Flynt pagou um anúncio de página inteira no jornal
"The Washington Post", em outubro deste ano, oferecendo US$ 1 milhão
a quem denunciasse (e provasse) escândalos sexuais de políticos.
Ele justificou o ato dizendo querer acabar com a hipocrisia
na política.
Os nomes dos denunciadores de Livingston e de Barr não
vieram a público.
Flynt, que mora na Flórida (Costa Leste), também ofereceu um
emprego na sua revista ao promotor independente Kenneth Starr. Ele disse que a
linguagem que o promotor usou para elaborar o relatório de acusação contra o
presidente Bill Clinton era "lasciva" e "adequada à
Hustler". (MaD)
Texto reproduzido do site: 1.folha.uol.com.br
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Texto publicado originalmente no site do Jornal ESTADO DE MINAS, em 10 de fevereiro de 2021
Larry Flynt, magnata da pornografia, morre aos 78 anos
AFP
O magnata americano da pornografia Larry Flynt, mais conhecido como editor da revista Hustler e um ardente defensor da liberdade de expressão, morreu nesta quarta-feira (10) em sua casa em Los Angeles aos 78 anos, segundo relatos da imprensa americana citando sua família.
Seu irmão, Jimmy Flynt, confirmou a morte ao Washington Post, mas não citou uma causa específica. O portal de celebridades TMZ, que deu a notícia em primeira mão, disse que Flynt morreu de insuficiência cardíaca.
Flynt lançou em 1974 sua revista pornográfica "Hustler" para competir com a "Playboy", que considerava "antiquada", com fotos muito explícitas e um tom deliberadamente escandaloso.
Em seguida, construiu seu império com outras publicações, estúdios especializados em filmes pornô e sites na internet.
Em 2000, o empresário abriu um cassino "Hustler" no subúrbio de Los Angeles, onde morou por muito tempo.
Em uma cadeira de rodas folheada a ouro desde que foi vítima de uma tentativa de homicídio em 1978, o manata se permitiu em outubro de 2017 um último golpe de efeito, ao oferecer, em um anúncio de página inteira no Washington Post, 10 milhões de dólares a quem lhe fornecesse qualquer informação que levasse ao julgamento político de Donald Trump.
Era seu "dever patriótico", afirmou certa vez este homem acostumado a polêmicas e julgamentos, que construiu sua fama e fortuna na provocação.
Não foi a primeira vez que ele se envolveu em temas políticos. Em 1998, para apoiar o então presidente Bill Clinton, enrolado com o caso Monica Lewinsky, conseguiu marginalizar vários legisladores envolvidos em escândalos sexuais, revelados por sua revista.
Texto reproduzido do site: em.com.br
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