Legenda da foto: Milton Coelho da Graça morre de Covid no Rio (Crédito da foto:
Reprodução)
Publicado originalmente no site G1 GLOBO, em 29 de maio de
2021
Milton morreu aos 90 anos, vítima de Covid-19. Jornalista
começou sua carreira no Diário Carioca, depois passou por vários jornais como o
Última Hora e O Globo.
Por G1
Famosos e autoridades usaram as redes sociais para
homenagear Milton Coelho da Graça. O jornalista morreu aos 90 anos, vítima de
Covid-19.
"Foi-se o jornalista Milton Coelho da Graça. Nunca tive
uma rivalidade profissional tão amistosa e divertida quanto a que dividi com
ele na cobertura da Fórmula 1 nos anos 80, ele já consagrado pelo Globo, eu
foca pelo Jornal do Brasil. Descanse em paz", publicou o escritor Sérgio
Rodrigues no Twitter.
O também jornalista Zuenir Ventura, fez questão de falar
sobre a qualidade profissional do colega. "Como repórter, redator e
editor, Milton Coelho da Graça, foi o mais completo jornalista da minha
geração. E não digo isso porque ele era um grande e querido amigo. Mas era o
consenso dos seus colegas", comentou Zuenir Ventura.
Em nota, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), também
prestou uma homenagem ao jornalista e relembrou parte de sua carreira.
"Faleceu nesta madrugada, aos 90 anos, de Covid, o
jornalista Milton Coelho da Graça. Milton teve uma carreira brilhante e serviu
de exemplo a várias gerações de jornalistas pela sua garra, pela convicção
inabalável dos seus ideais, pelo amor e responsabilidade com que exercia a
profissão. Entre outros veículos, ele dirigiu a Última Hora de Recife, quando
foi preso e torturado no golpe de 64. Passou pela Editora Abril, onde dirigiu
as revistas Realidade, Intervalo e Placar. Na década de 80, foi editor-chefe do
jornal O Globo. Quando aconteceu a explosão da bomba no RioCentro, a censura
queria proibir a divulgação da notícia e foi à redação do jornal. Com todo o
apoio do dr. Roberto Marinho, Milton editou a primeira página com a informação
e, quando os censores conseguiram falar com ele, o jornal já estava rodando na
gráfica. A classe jornalística lamenta a partida desse profissional, que em
toda a sua vida defendeu a liberdade de expressão."
Texto e imagem reproduzidos do site: g1.globo.com
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