Publicado originalmente no Perfil do Facebook/José Alvino Santos Filho, em 23 de julho de 2020
Nesta quinta-feira, faço este regresso no tempo para reverenciar a memória de JOSÉ ROSA DE OLIVEIRA NETO, este grande sergipano, com quem tive a felicidade de atuarmos juntos no Conselho Seccional da OAB/SE. Eu representava uma geração que estava surgindo; Zé Rosa era uma personagem viva da História Contemporânea de Sergipe, uma fonte na qual bebi muito conhecimento!
José Rosa foi uma das mais extraordinárias personalidades do mundo jornalístico, político, jurídico e intelectual de Sergipe. Natural de Tobias Barreto, aos 20 anos veio morar na Capital, sendo um dos primeiros formandos da Faculdade de Direito de Sergipe. Como funcionário público trabalhou inicialmente no IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), onde foi um dos responsáveis pela parte sergipana da Enciclópedia dos Municípios Brasileiros, um dos mais importantes trabalhos do Instituto. Como jornalista, José Rosa foi um dos profissionais que Orlando Dantas lançou mão para transformar a Gazeta Socialista em jornal diário, depois denominado Gazeta de Sergipe. Assumiu a Subchefia da Casa Civil do Governador Seixas Dórea. Em 1964, com o golpe militar, passou vários meses detido no quartel do 28º BC, sem que lhe fizessem uma acusação formal. Como político, foi decisivo na formação do Partido Socialista Brasileiro. Foi Conselheiro e Secretário Geral da OAB/SE, instituição à qual ele emprestou sua honrada e admirável biografia. Faleceu aos 74 anos de idade, deixando um legado a ser seguido pelas gerações atuais.
Texto e imaegem reproduzidos do Perfil do Facebook/José Alvino Santos Filho.
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