Foto reproduzida do site: yelp.com.br e postada pelo blog
“Meio Impresso”, para ilustrar o presente artigo.
“Meio Impresso”, para ilustrar o presente artigo.
Texto publicado originalmente pelo Portal Infonet, em 18/09/2017.
As bancas de revistas estão desaparecendo.
Por Ivan Valença.
Já não vai distante no tempo o fato de Aracaju ser povoada
de bancas de revistas, que além de vender revistas e jornais durante todo o
dia, também vendiam guloseimas, como pastéis, picolés e refrigerantes. Era o
ponto de encontro para muitos senhores que não perdiam a chance de trocar
ideias com quem chegasse, trazendo novidades. Hoje, as bancas de revistas como
que desapareceram. Não são mais pontos de encontro, nem vendem revistas famosas
ou simples histórias em quadrinhos. Muitas delas fecharam as portas ou
simplesmente passaram o ponto adiante. Preferem negociar com outras coisas, não
mais com veículos de imprensa. As revistas e jornais parecem não interessar
muito a esses negociantes que deixam vazios pontos de vendas antes tidos como
locais interessantes. Não é por falta de interesse na leitura, porque as
revistas enquadradas neste item, continuam vendendo bem. Um desses
ex-proprietários de bancas de revistas explicava dizendo que o chamado “ponto”
das bancas de revistas ficaram muito caros. E a movimentação em torno delas
diminuiu muito. Mesmo em cidades do interior, as venda em bancas de revistas
também caíram e muitos donos pensam em trocá-los ou simplesmente vendê-los. As
vendas ou trocas dos chamados “gibis” que eram alavancados por negócios em
segunda mão, também hoje estão zeradas. A gurizada parece não estar vendo as
revistas que são feitas para eles...
Texto reproduzido do site: infonet.com.br/blogs/ivanvalenca
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