Publicado originalmente no site do Senac, em 30.06.15
O Capital - Jornal de Resistência ao Ordinário
No Restaurante Cacique Chá o jornal teve sua edição de
número “0” lançada no ano de 1991.
Sergipe tem tantos talentos ainda desconhecidos que precisam
ser vistos, pois encantam com sua inteligência, ousadia, criatividade, sensibilidade,
audácia, sabedoria e muito talento. Esses notáveis estão na nova e antiga
geração que busca fazer a diferença com seu trabalho e sua ideologia.
Marcado pelas histórias contadas e vividas, o Restaurante
Cacique Chá é um local especial em Aracaju, por que não dizer, em Sergipe. Lá
muitos intelectuais, artistas e políticos se reuniam para bons papos,
planejamentos, criatividade, ideias das mais ousadas, enfim, nesse lugar, arte,
histórias e estórias se misturam.
Foi em 1991, no Cacique Chá, que a médica e jornalista Ilma.
Fontes encontrou um espaço perfeito para lançar “O Capital- Jornal de
Resistência ao Ordinário”, de sua autoria.
Um jornal alternativo, de circulação nacional e internacional que, nos
seus 25 anos, marca gerações com seus
escritos.
Ilma Fontes, mulher guerreira, forte, de expressão singular
e um sorriso largo, defende seus ideais com firmeza e fala dos amigos com um
orgulho e carinho que emociona aqueles que conhecem o valor da amizade.
Essa mulher, que tem um amor especial pela imprensa trilhou
diversos caminhos. Começou na Gazeta,
trabalhou com Paulo Veríssimo no Rio de Janeiro. Foi para Minas Gerais e
retornou à Aracaju para fazer um filme e aqui, resolveu fazer uma revista sobre
Mário Jorge. Arevista tornou-se uma série e teve o apoio da Sociedade Cultura
Artística. Também criou a Folha da Praia, com Amaral Cavalcante, e em 1991
publicou “O Capital”, distribuído em 26 de junho de 1991, no Restaurante
Cacique Chá.
“Foi muito oportuno esse momento em que o Cacique Chá está
revigorado para hoje (26.06.2015)comemorarmos
os 25 anos do jornal e a entrega do prêmio que faço sempre em locais especiais.
Esse troféu é um reconhecimento do que a gente chama “Resistência ao Ordinário”. Quem recebe são pessoas que nas
suas áreas e afazeres dão o melhor de si, sem pensar muito em dinheiro. É um
prêmio verdadeiro, com uma escolha feita através de uma equipe. Neste ano
estamos homenageando sete pessoas de destaque, afinal, esse número é bastante
significativo para nós”, destacou Ilma Fontes.
“Esse local reinaugurado recentemente foi propício para
esses vinte e cinco anos do jornal. Ilma é uma referência na cidade de Aracaju.
Quando ela falou comigo sobre essa data tão significativa do lançamento do
jornal aqui no Cacique Chá, nada mais oportuno do que ela se valesse desse
espaço para celebrar o jubileu. Na qualidade de curador do memorial fiz essa
ponte com o Senac, grande parceiro, para que viabilizasse esse evento do jeito
de Ilma, trazendo pessoas que nesses anos pontuaram a história do Jornal “O
Capital”. Esse evento é mais um marco na história do Cacique, agora revigorado
com esse belo trabalho do Sistema Fecomércio/Senac”, destacou Mário Britto,
amigo pessoal de Ilma.
Para o Diretor Regional do Senac, Paulo do Eirado, esse
evento ocorrido no dia 26 de junho foi muito significativo para o Restaurante
Senac Bistrô Cacique Chá. “Receber personalidades sergipanas que fizeram e
fazem a história, e retornam para celebrar no mesmo local o jubileu de um
trabalho, é memorável. Esse espaço é aberto para toda sociedade, para os
bate-papos, lanches, almoços, eventos e visitas ao memorial Jenner Augusto”.
Após a entrega dos certificados e troféus aos homenageados,
o jornalista Cleiber Vieira, presidente da Associação Sergipana de Imprensa,
falou sobre Ilma Fontes. “Ilma é uma mulher que deixou a medicina para se
dedicar à imprensa. Hoje, celebrando um quarto de século do jornal e, o mais
importante, sem depender diretamente do estado, trabalhando diuturnamente com a
ajuda dos amigos. Isso nos mostra que tudo começa com a escolha, um propósito,
um desejo de compartilhar, sutileza, refinamento, perseverança, equilíbrio
e disciplina”, destacou Cleiber.
Esse é o Cacique Chá de ontem e de hoje, reconstruindo e
construindo histórias.
Texto e imagem reproduzidos do site: 2.se.senac.br
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