Foto reproduzida do Facebook/Carlos Magno,
com arte do blog "Meio Impresso"
Texto publicado originalmente no infonet/blogs/ivanvalenca, em 16/02/2018
A morte de Clarêncio Fontes
Por Ivan Valença.
O mundo jornalístico sergipano está de luto com a morte de
Clarêncio Fontes.
Ele morreu aos 78
anos de idade, em casa, enquanto dormia e sofreu um acidente vascular
encefálico.
Conheci Clarêncio ainda nos anos 50, no “Sergipe Jornal”,
onde nós dois colaborávamos escrevendo artigos – eu, sobre cinema, ele, dos
mais variados assuntos.
Clarência era uma enciclopédia ambulante. Era leitor
contumaz de clássicos e de obras recentes. Os seus artigos, às vezes, eram
enormes porque ele tendia a esgotar sobre o assunto que escrevia. Passou depois
por todas as redações de jornais em Aracaju. Fundou o CIRLAP (Centro de
Imprensa, Rádio, Letras e Artes Plásticas) com o qual pretendia vencer a
mediocridade da paróquia. Mas, por não ser provido de recursos o CIRLAP dava passos
pequenos na província.
Clarêncio vinha de uma família de intelectuais: o seu pai,
José Maria Fontes, o JM Fontes, era poeta, escritor e também jornalista.
A morte dele, na
terça-feira de carnaval, chegou a surpreender a todos nós, jornalistas, que não
sabíamos que estava doente.
Texto reproduzido do site: infonet.com.br/blogs/ivanvalenca
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