O primeiro exemplar do JORNAL DO BRASIL
O JB está de volta
Em defesa da monarquia após a proclamação da República,
Rodolfo Dantas funda o JORNAL DO BRASIL em abril de 1891, com a colaboração de
Joaquim Nabuco. O periódico inova com sua estrutura empresarial, parque gráfico
e correspondentes estrangeiros, como Eça de Queiroz. A orientação conservadora
foi quebrada em 1893 pelo novo redator-chefe, Rui Barbosa. A redação do jornal
sofre seu primeiro ataque em dezembro de 1891, com o anúncio em edição especial
da morte do imperador D. Pedro II. Floriano Peixoto fecha o jornal por mais de
um ano em 1893, pela publicação de um manifesto. A circulação volta em novembro
de 1894, sob a direção da família Mendes de Almeida. O JB se transfere para a
recém -inaugurada Avenida Central no início do século XX. Passa às mãos do
conde Pereira Carneiro e, após a sua morte, à Condessa Pereira Carneiro.
Seu genro, Manoel Francisco do Nascimento Brito lidera em,
1958, sob a direção do editor chefe Odilo Costa Filho, a modernização do
desenho gráfico conduzido por Amilcar de Castro. A partir do AI-5, o JB sofre
perseguição da ditadura. Na década de 70, muda-se para o prédio da Av. Brasil,
500, que previa a instalação da TV JB. Perdeu a concessão em represália à linha
editorial crítica ao regime.
Em 2001, o título é vendido a Nelson Tanure e sua sede é
transferida para o edifício Conde Pereira Carneiro, no prédio erguido no local
da antiga sede, na Rio Branco. A partir de abril de 2006 adota o “formato
europeu”. Em novembro de 2010 desaparece a versão impressa. Licenciado em
dezembro de 2017 ao empresário Omar Resende Peres, o JORNAL DO BRASIL volta às
bancas em 25 de fevereiro no formato standard.
Texto e imagem reproduzidos do site: jb.com.br
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