Foto: Reprodução - Facebook/Deborah Pimentel
Publicado originalmente no site Alô News, em 30/07/2018
Os 80 anos de Nazário Pimentel
Ponto de Vista por Ivan Valença
A informação está na página do jornalista Luis Eduardo Costa
neste final de semana, publicada pelo “Jornal do Dia”: o jornalista e publicitário
Nazário Ramos Pimentel estaria completando oitenta anos de vida. Profissional de
mão cheia, o célebre PPP (a sigla de “Pimentel Promoções e Publicidade”, a
denominação oficial de sua agência de publicidade) passou por várias etapas em
sua vida antes de aportar em Aracaju e dedicar-se ao ramo publicitário. Vinha
da cidade alagoana de Pão de Açúcar, onde investiu, sem muito êxito, na área
rural. Natural de João Pessoa, na Paraíba, Pimentel exerceu o jornalismo em
Recife e Maceió.
Mal aportou em Aracaju, na segunda metade dos anos 60,
procurou um emprego no “Diário de Aracaju”, o veículo do grupo “Associados” de
Assis Chateaubriand e foi recebido pelo diretor de então do veículo, jornalista
e bancário Raymundo Luiz da Silva. O “Dr. Patrão” deu-lhe uma incumbência
inglória, um cargo que ninguém queria: o de agente publicitário. Pimentel não
se fez de rogado: topou a missão e foi prá rua, recolher publicidade. Deu tão
certo que menos de um mês depois estava editando um caderno especial sobre a
revolução de abril de 1964. Ninguém nunca antes tinha editado um caderno
especial recheado com tantos anúncios.
Daí em diante, Pimentel não parou mais: fundou a sua agência
de publicidade e até uma agência de viagens, já que seu grande sonho era mesmo
trabalhar numa companhia aérea. Em 1971,
associado a este escriba, fundou o “Jornal da Cidade”, primeiro como semanário,
depois introduzindo a tecnologia do “off-set” em circulação diária. Topou, porém, novos desafios: foi ser diretor
da TV Atalaia. Recuperou financeiramente a emissora e partiu para outra área de
negócios, o de realização de exposições. Mas voltou logo ao ramo de jornais
impressos, fundando o “Jornal de Sergipe”, por onde passaram tantos
profissionais de renome.
Um vencedor em tudo que se propôs a fazer, inclusive na área
de hotelaria. É de sua propriedade, por exemplo, o Hotel Xingó, em Canindé do
São Francisco. Por fim, abandonou tudo, aposentou-se e foi morar, com a mulher
– as duas filhas do casal, uma delas a médica Débora Pimentel, já estavam bem
encaminhadas na vida – justamente no Hotel Xingó, nas lonjuras de Canindé.
E aí, Pimentel, como se sente hoje, chegando aos oitenta
anos de uma vida bem vivida?
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