segunda-feira, 16 de março de 2020

Jozailto Lima e seu jornalismo trintão em Sergipe

Imagem reproduzida do site youtube/TV Aperipê e postada pelo blog "Meio Impresso",
 para simplesmente ilustrar o presente artigo

Texto publicado originalmente no site JLPOLÍTICA, em 15 de março de 2020

Jozailto Lima e seu jornalismo trintão em Sergipe
Por Breno Lima*

Há um sol menos rubro no jornalismo que não tenha um Jozailto Lima por perto. A pena quente, amealhada em 37 anos de jornalismo - destes, três décadas em Sergipe -, é fôlego de paz entre seus entusiastas e detratores.

Ao longo desse tempo, Jozailto Lima escalou a parede das notícias, confiscou “a luz da fatal primeira hora”, como diz num dos versos dos seus cinco livros, e transmitiu ao leitor uma análise bastante peculiar, com uma configuração entre bíblica e pagã que só ele sabe imprimir.

Escrever com linguagem poética, para Jozailto Lima, é algo tão comum quanto chutar uma bola. O calor da narrativa desse baiano de Várzea do Poço esquenta e aviva o interesse do leitor. Agride-o. Afaga-o.

Ali, naquele momento em que digita como se só restassem no mundo ele e o computador, Jozailto Lima professa - eu presenciei de perto muito isso - uma visão bastante lírica da notícia, encorpada por tudo que arregimentou em suas obras publicadas - por ordem de chegada, A Flor de Bronze e Outros Poemas de Mediamor, Plenespanto, Retrato Diverso, Viagem na Argila e Ainda os Lobos. (Estou sabendo que vem aí Sob o sol dali em 2021).

O jornalismo trintão de Jozailto em Sergipe é forte e bem proporcionado. Tem o condão de transmitir credibilidade em tempos de calmaria ou de tempestade. É dessa forma que ele navega com esmero seu Portal JLPolítica, que completou três firmes anos no último dia 1º de fevereiro, sem envergar o leme.

Nessas três décadas em terras sergipanas - completadas exatamente hoje, este domingo ensolarado, 15 de março -, ele teve a paciência de redesenhar sua trajetória no jornalismo, começar de novo, sem se manter arrogante daquilo que de fato representa.

Jozailto, que faz 60 anos no próximo dia 11 de novembro, é daqueles figurões que não se acomodam. É inquieto, sempre. Provocador. Esquiva-se daquilo que é comum, pondo-se nu aos instintos de sua natureza jornalístico-poética. E é isso que faz dele um vento que impulsiona velas e acende fogueiras, esquentando o interesse do leitor, senão da vida.

E é em nome desse projeto de vida, disseminado em tantas notícias, tantos editoriais, entrevistas e reportagens que Jozailto faz 30 de profissão em Sergipe na perspectiva concreta de que esse jornalismo terá a merecida continuidade. É pelo que torcemos eu e muita gente reconhecedora de virtudes profissionais e pessoais.

* Breno Lima é jornalista formado pela Universidade Federal de Sergipe – UFS - e servidor público do Distrito Federal.

Texto reproduzido do site: jlpolitica.com.br

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