Imagem reproduzida do site youtube/TV Aperipê e postada pelo blog "Meio Impresso",
para simplesmente ilustrar o presente artigo
Texto publicado originalmente no site JLPOLÍTICA, em 15 de março de 2020
Jozailto Lima e seu jornalismo trintão em Sergipe
Por Breno Lima*
Há um sol menos rubro no jornalismo que não tenha um
Jozailto Lima por perto. A pena quente, amealhada em 37 anos de jornalismo -
destes, três décadas em Sergipe -, é fôlego de paz entre seus entusiastas e
detratores.
Ao longo desse tempo, Jozailto Lima escalou a parede das
notícias, confiscou “a luz da fatal primeira hora”, como diz num dos versos dos
seus cinco livros, e transmitiu ao leitor uma análise bastante peculiar, com
uma configuração entre bíblica e pagã que só ele sabe imprimir.
Escrever com linguagem poética, para Jozailto Lima, é algo
tão comum quanto chutar uma bola. O calor da narrativa desse baiano de Várzea
do Poço esquenta e aviva o interesse do leitor. Agride-o. Afaga-o.
Ali, naquele momento em que digita como se só restassem no
mundo ele e o computador, Jozailto Lima professa - eu presenciei de perto muito
isso - uma visão bastante lírica da notícia, encorpada por tudo que
arregimentou em suas obras publicadas - por ordem de chegada, A Flor de Bronze
e Outros Poemas de Mediamor, Plenespanto, Retrato Diverso, Viagem na Argila e
Ainda os Lobos. (Estou sabendo que vem aí Sob o sol dali em 2021).
O jornalismo trintão de Jozailto em Sergipe é forte e bem
proporcionado. Tem o condão de transmitir credibilidade em tempos de calmaria
ou de tempestade. É dessa forma que ele navega com esmero seu Portal
JLPolítica, que completou três firmes anos no último dia 1º de fevereiro, sem
envergar o leme.
Nessas três décadas em terras sergipanas - completadas
exatamente hoje, este domingo ensolarado, 15 de março -, ele teve a paciência
de redesenhar sua trajetória no jornalismo, começar de novo, sem se manter
arrogante daquilo que de fato representa.
Jozailto, que faz 60 anos no próximo dia 11 de novembro, é
daqueles figurões que não se acomodam. É inquieto, sempre. Provocador.
Esquiva-se daquilo que é comum, pondo-se nu aos instintos de sua natureza jornalístico-poética.
E é isso que faz dele um vento que impulsiona velas e acende fogueiras,
esquentando o interesse do leitor, senão da vida.
E é em nome desse projeto de vida, disseminado em tantas
notícias, tantos editoriais, entrevistas e reportagens que Jozailto faz 30 de
profissão em Sergipe na perspectiva concreta de que esse jornalismo terá a
merecida continuidade. É pelo que torcemos eu e muita gente reconhecedora de
virtudes profissionais e pessoais.
* Breno Lima é jornalista formado pela Universidade Federal
de Sergipe – UFS - e servidor público do Distrito Federal.
Texto reproduzido do site: jlpolitica.com.br
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