REGISTRO de publicação do dia 4 de março de 2020
Publicado originalmente no site do Portal da REVISTA
IMPRENSA, em 04/03/2020
Amigos, entidades e políticos lamentam a morte de Celso
Pinto, criador do Valor Econômico
Redação Portal IMPRENSA
Um dos mais influentes jornalistas de economia do Brasil,
Celso Pinto, morreu na tarde desta terça-feira (3/3), em São Paulo, aos 67
anos, vítima de uma infecção no pulmão.
Um dos criadores do Valor Econômico, Celso começou a
carreira em 1974 como repórter de economia da Folha de S. Paulo.
Depois, foi editor de Finanças e de Nacional na Gazeta
Mercantil, que era principal jornal de economia na época. Em 1996, voltou à
Folha, como colunista.
Em 2000, foi chamado para liderar a criação do Valor
Econômico, projeto em parceria entre os grupos Folha e Globo. Celso foi seu
diretor de Redação e manteve uma coluna semanal no jornal até 2003, quando se
afastou das redações após sofrer uma parada cardiorrespiratória durante uma
partida de tênis.
Amigos, entidades representativas da imprensa e líderes
políticos lamentaram a partida de Celso.
“Celso Pinto foi certamente um dos mais competentes
jornalistas de economia do país. Repórter, colunista e editor, era um
profissional completo, brilhante”, escreveu em nota a ANJ (Associação Nacional
de Jornais).
“Um dos jornalistas mais brilhantes e respeitados do país.
Com enorme talento, Celso Pinto ajudou a consolidar o jornalismo econômico no
país”, afirmou o presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Paulo
Jeronimo Sousa.
Para o governado de São Paulo, João Dória, “Celso Pinto
esteve à frente do seu tempo, na defesa da economia de mercado”.
Assinada por João Roberto Marinho, o Conselho de
Administração do Grupo Globo também emitiu nota em homenagem ao jornalista.
"O Grupo Globo lamenta a perda do grande jornalista Celso Pinto,
responsável pela criação do Valor Econômico. Será lembrado não só pela precisão
de suas análises econômico-financeiras, mas principalmente pela ética no
exercício da profissão e por sua capacidade de liderança."
Para o ministro Dias Toffoli, presidente do STF (Supremo
Tribunal Federal), Celso será “lembrado
pela seriedade e competência na condução de projetos inovadores para o
jornalismo brasileiro, como a criação de um dos principais jornais do país, o
Valor Econômico”
Casado com a jornalista Célia de Gouvêa Franco,
editora-executiva do Valor, Celso deixa dois filhos, Pedro e Luis, e um neto,
Davi.
Texto e imagem reproduzidos do site: portalimprensa.com.br
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