terça-feira, 22 de abril de 2025

Ivan Valença (1944 - 2025)

Artigo compartilhado de post do Facebook/Luiz Eduardo Oliva, de 22 de abril de 2025

No mesmo dia da morte daquele que era certamente a maior referencia de ser humano, o papa Francisco, também me chega a notícia da morte do velho jornalista, o amigo Ivan Valença. Ivan foi chefe de redação, nos meus primeiros passos no jornalismo. A rigor, profissionalmente o primeiro porque antes eu tinha sido “foca” da Sucursal da Tribuna da Bahia. 

Aos 17 anos fui selecionado num curso do PIPIMO para ser o primeiro repórter do Jornal da Cidade ao lado de Otacílio. À frente do Jornal que migrara de um semanário em tabloide tipográfico para um jornal diário e o primeiro em offset em Sergipe, rompondo a era da linotipia para a chamada impressão a frio estavam Ivan Valença, Nazário Pimentel e Zé Rosa de Oliveira Neto.

Todos os dias quando eu chegava ao jornal, em dois andares do prédio da Rua Geru (passávamos por um salão de beleza, Elcir Cabelereiros) lá estava Ivan Valença a distribuir as pautas das reportagens que iríamos fazer.

Assim tive minha primeira carteira de trabalho assinada e tive em Ivan um dos meus primeiros mestras.

Além de ter dedicado toda a sua vida as redações de jornal Ivan era um apaixonado por cinema tendo sido um grande crítico da sétima arte e por anos manteve a melhor locadora de filmes em Sergipe, uma prática que os tempos dos streamings extinguiu. 

Obrigado Mestre! Vá em paz e seu legado será sempre lembrado entre um dos grandes de uma época romântica em que as redações dos jornais eram verdadeiras escolas do jornalismo. 

L.E.Oliva

Texto reproduzido do Facebook/Luiz Eduardo Oliva

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